sábado, 26 de junho de 2010

Livro HORA DE EVANGELIZAR


Olá assessores e assessoras da Infância Missionária
Este caderno é para as crianças de 4 a 7 anos.
Faça já o seu pedido através do email secretaria@paulimadi.com.br ou telefone (47)34650530 ou (47)84147420
com Maristela

Junho Mês das Festas e Santos


Amigos Missionários este exercício sobre o mês de Junho, ótimo para fazer com as crianças, é do Jornal Missão Jovem, excelente material para evangelização, como diz minha amiga Clécia do blog catequese caminhando, o mês de junho está acabando mas ainda dá tempo para trabalhar sobre o assunto.

Fonte: http://catequesecaminhando.blogspot.com/2010/06/junho-mes-das-festas-e-dos-santos.html

quinta-feira, 17 de junho de 2010

MALA MISSIONÁRIA


Olá amigos e assessores da IAM

Eu criei a Mala Missionária com o intuito de que as crianças evangelizem sua família.
Funciona da seguinte maneira: você pode comprar uma pasta com alça na papelaria,enfeita com o cartaz da IAM, a primeira que eu fiz eu usei uma caixa de notebook, dentro desta mala deve conter uma histórinha da bíblia (aqueles livrinhos da historinha bíblica infantil) e um caderno de anotações, para as crianças registrarem o que mais chamou a atenção na história, podem desenhar sobre o que leram, enfim a família toda participa, para as crianças que sabem ler é elas que irão ler para a família e as que ainda não sabem ler é os pais que lêem e registram no caderno o que mais gostaram e aprenderam com a história bíblica.

Em cada encontro da IAM nós temos o caderno de presença, aonde anotamos um número e nome das crianças, no final do encontro é feito o sorteio para ver quem irá levar para casa a MALA MISSIONÁRIA.

Quando elas devolvem a mala no próximo encontro, lemos o que foi registrado no caderno de anotações que acompanha a MALA MISSIONÁRIA, a criança fica com uma cópia do livro, para colorir e é feito o novo sorteio.


terça-feira, 15 de junho de 2010

Missões Populares - Celebração da Palavra 15/06

Maria do Carmo e Sr Bergue ministros da palavra da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, celebrando conosco sobre o tema Moradia.

Todos se comprimentam como verdadeiros irmãos em Cristo.


Liturgia da Palavra



Homilía: O AMOR TUDO VENCE, esse casal maravilhoso dando seu testemunho de vida.


Povo de Deus participando do tempo forte do pós-missão.




Ministério de Música: Elô e Ednelson, obrigada pela participação.

Os andores feito pelos participantes da Missões Populares.


Eliete e Elsio são o casal responsável pelas Missões Populares em nossa comunidade, Deus os abençoe por ter aceito esse projeto do Pai.

Hoje na Comunidade Santa Paulina, estamos vivendo tempo forte das missões populares, e os ministros Maria do Carmo e José Berguer celebraram conosco.
Muito obrigada a todos pela participação. Não esqueçam que todos os dias temos adoração ao santíssimo das 6:00 as 7:00 da manhã e a noite celebração as 19:30

TRIGO VERDE

TRIGO VERDE

Uma nova experiência missionária

Sou criança missionária pela vontade de Deus!

Osasco, 01 de janeiro de 2006.

Apresentação

Em 2005, por ocasião do aniversário de 4 anos do grupo Infância Missionária Estrelas de Cristo, inspirado na decisão das assessoras na ocasião, decidiu-se criar um grupo para atender as necessidades sociais e espirituais de todas as crianças do bairro, cujo desafio era lançá-las no campo da evangelização e ensinando-as a rezar e conhecer Jesus, sua mãe Maria e toda Igreja.

Inspirado na Eucaristia, força que transforma e luz que irradia nossos passos deixa-se a seguinte mensagem:

“É urgente a necessidade de elaboração de propostas que sirvam como alternativa à prática vigente nas comunidades que atendam as crianças e pré adolescentes na faixa etária de 5 à 14 anos. De modo geral, as comunidades devem estar atentas aos dons e cuidados a estes, pois o trabalho acaba muitas vezes reduzido a um espaço físico, de controle comportamental e guardião da saúde, funcionando assim como ‘substituto do lar’, revelando com carinho e atenção a verdadeira identidade destes pequenos, mas grandes heróis para um futuro melhor e uma digna fraternidade mundial.”

Nestes últimos meses este novo grupo vem amadurecendo com grande vigor e intensidade, motivo que nos leva a selecionarmos os comprometidos com a missão e passá-los para o devido nível nos grupos de Infância e Adolescência Missionária, onde são convidados a assumir diante de Deus, da comunidade e do mundo o Espírito Universal e coração missionário capaz de amar e servir a todas as pessoas, especialmente as crianças.

Objetivos Gerais

Conhecer e aprender a história de Jesus e sua Igreja, para compreender e atualizar o seu carisma através da obra da Infância Missionária. Atender todas as crianças do bairro, sem limite de idade, mas com subdivisão de faixas etárias conforme o grupo, para que conheçam Jesus em seu espírito missionário universal e tornem-se apóstolos de todo o mundo.

Objetivos Específicos

- Ajudá-los a conhecer a história de Jesus e de Sua Igreja, bem como o convívio com o outro;

- Dar-lhes abertura para a educação cristã

- Mover as crianças e pré adolescentes a partilhar a mesma fé e os meios materiais

- Ajudar os pais da família a despertarem progressivamente nas crianças a consciência e o compromisso pelos valores e princípios da fé católica.

- Conduzi-los para a catequese sacramental e evangelizadores protagonistas nos grupos de Infância e Adolescência Missionária.

Começando a pensar

Os grupos do Trigo Verde devem atingir todas as crianças e pré adolescentes dos 5 aos 14 anos que não tenham conhecimento da Graça de Deus e de Sua Igreja.

Conforme o numero de crianças em grupo, o assessor deve ter o discernimento necessário para separá-los conforme suas idades, para um melhor aproveitamento do encontro.

Os grupos de Trigo Verde devem ter sempre os braços abertos para novas pessoas, uma vez que seu principal objetivo é acolher as crianças e pré adolescentes que estão à margem da sociedade, ensinando a Palavra de Deus, a rezar e amar o próximo.

A partir do início de um grupo, sempre surgirão crianças novas, então os assessores devem estar abertos para recebe-las sem distinção. Desta forma, serão acolhidos também toda a família da criança ou pré adolescente, o que torna a comunidade mais participativa.

Para que o grupo do Trigo Verde se desenvolva da forma correta, é necessário em primeiro lugar pessoas dispostas a trabalhar voluntariamente. Para tal, é necessário a colaboração das pastorais da Igreja, seja no trabalho real ou no apoio e incentivo.

Os primeiros passos

Para que possamos entender melhor o trabalho a ser desenvolvido com o Trigo Verde, desenvolvemos estes 5 passos. Leia-o com carinho e atenção, pois as bases do grupo se encontram aqui.

OLHAR

Este é o primeiro momento, quando estamos pensando em criar um novo grupo na comunidade. A primeira etapa consiste em olhar a realidade social que envolve a comunidade, lançando a semente em todos os campos, sobretudo às crianças e pré adolescentes que nunca são convidados a participar. É preciso amadurecer o nosso olhar, sem discriminar ou regredir o próximo.

A participação não tem limite de idade, escolaridade ou vagas limitadas. Deve ser aberto à toda e qualquer criança que não esteja engajada na Infância Missionária.

OUVIR

Agora é importante que ao iniciar um grupo, além de olhar com carinho a realidade exposta, devemos ouvir com atenção o chamado, ouvir com paciência a realidade que envolve cada criança em todos os aspectos sociais, religiosos, econômicos e etc. De nada adiantaria olhar se não houver disposição em ouvir a necessidade do outro. É importante ter pessoas que com muita paciência saibam ouvir e dar atenção para todos sem distinção nenhuma.

MÃOS

Após a primeira ação de olhar e ouvir a realidade, é necessário que haja mãos solidárias que vão ao encontro do outro. Por isso o Trigo Verde não pode ser conduzido apenas por uma pessoa, mas por um grupo de amigos que se unam em várias ‘mãozinhas’, formando uma equipe. Sugerimos que esta equipe seja formada por dois assessores de grupo e dois de apoio, porém este número pode ser adaptado conforme a realidade da comunidade e da disponibilidade de pessoas. É indispensável que estas ‘mãos’ tenham algum tipo de experiência em pastorais, que sejam leigos engajados como os casais e jovens que tenham uma vida cristã eficaz e digna, uma vez que serão exemplo para outros. E para isto, mais uma vez, é necessário estar atento a realidade que os cerca.

PÉS

Mãos ágeis precisam de pés ligeiros para preparar novos cristãos, tornando-os discípulos e evangelizadores do Reino de Deus. Por isso, as pessoas que se disporem devem estudar, dinamizar, comunicar e informa-se de todos os conteúdos e vida de Jesus, da Igreja e do mundo. Tudo isso se consegue através da Bíblia (aqui sugerimos que se utilize a Bíblia da Criança, que contém os textos bíblicos de fácil compreensão para a criança e ilustrações. Porém o uso não é obrigatório.), cd´s com histórias e músicas religiosas que narrem a vida, espiritualidade, carisma e orações, cursos de formação para liderança como: catequistas, assessoria da Infância Missionária, curso de teologia pastoral, liturgia e visitando outros grupos para troca de experiências. Esta preparação é essencial para melhor formação e dinâmica deste grupo.

CORAÇÃO

O coração do assessor e da criança deve estar sempre ardente que deve ser o ponto de referência, a casa onde se constrói todos os aspectos para implantação deste grupo. Deve estar aberto e ser multiplicador de um ideal, onde as crianças passam a fazer parte da história e do carisma da Infância e Adolescência Missionária. Desta forma, elas serão selecionadas para levarem a frente o Evangelho de Jesus e ajudando uns aos outros, assumindo gestos concretos próprios da IAM, como sacrifício, oração e solidariedade.

O coração deve estar disponível para atender os apelos dos outros e controlar cada ‘batida’, agindo com a verdade e transformando a sociedade com preferência pelas situações que existe na comunidade.

Vivendo a realidade

A partir deste tópico você entenderá o início deste grupo, quais as motivações, soluções básicas, como desenvolver o trabalho a partir da metodologia e encontros iniciais.

· Porque?

- As crianças chegavam aos grupos de Infância e Adolescência Missionária sem nenhuma instrução religiosa;

- Elas eram muito novas para entenderem e assumirem todos os compromissos dos níveis da IAM;

- Como os níveis de IAM tem quantidade reduzida de crianças, o Trigo Verde é livre, podendo acolher à todos, e a partir dele fazer a seleção das crianças para os níveis da IAM.

· Como?

- No Trigo verde as crianças, geralmente os mais novos, são acolhidos com carinho e amizade e vão aprendendo as regras básicas do pequeno cristão: rezar, amar e perdoar, conhecer Jesus e Sua mãe Maria e aprender a enxergar o mistério de salvação de Deus no mundo;

- Os encontros são voltados para o compromisso individual na oração, na ação e na brincadeira;

- Os grupos de Trigo Verde são guiados por assessores que estarão sempre em contato com as crianças. Diferentemente da IAM, no Trigo Verde o assessor é quem prepara os encontros dando abertura para as crianças o ajudarem. Assim estas vão perdendo o medo e a timidez e quando alcançarem os níveis poderão, sem medo, preparar e coordenar os encontros de IAM.

· Fazendo...

- Os encontros do Trigo Verde seguem uma metodologia parecida com a da IAM, uma vez que as crianças que saírem do Trigo Verde, irão para grupos de IAM. Os nomes mudam, mas a idéia é a mesma.

- O primeiro passo é escolher um tema para o mês e a partir dele desenvolver os encontros semanais;

- Os encontros dever ter no máximo 1 hora e meia de duração;

- Usar a Bíblia, cantos populares da Igreja e da IAM, dinâmicas e brincadeiras;

- Aproveitar para ensinar pequenas coisas da IAM, como a saudação, lema, hino, orações;

- O material usado nos encontros dependerá da criatividade do assessor. No geral, é usado materiais simples como sulfite e lápis de colorir para desenhos, cola e tesoura para trabalhos com recortes. Na IAM cada criança tem um caderno onde anota seus compromissos e atividades do encontro, já no Trigo Verde não existe esta necessidade. Não queremos que a criança se sinta presa, como se estivesse na escola. Ela precisa primeiramente, se familiarizar com as atividades, para depois assumir com vigor os seus compromissos com o grupo missionário.

· Metodologia

Assim como acontece na IAM, o Trigo Verde tem uma metodologia, mas a diferença entre as duas é que no segundo é mais leve, por que queremos que a criança ou pré adolescente se sinta à vontade com o mecanismo de encontros para que quando mudar de grupo, ingressando nos níveis da IAM, já compreenda como acontece os encontros.

Depois de escolhido o tema do mês, o assessor deve preparar os encontros. A temática das áreas integradas é a mesma da IAM, só que os nomes mudam.

1ª Semana: “Eu vejo...”

2ª Semana: “Eu ouço...”

3ª Semana: “Eu faço...”

4ª Semana: “Todos juntos...”

Vamos usar um exemplo. Suponhamos que o tema do mês seja “A Paz no meu bairro”. O assessor irá preparar os encontros e usar a metodologia junto com o tema da semana, como por exemplo:

1ª semana: “Eu vejo a Paz em minha vida?”

2ª Semana: “Eu ouço a Paz de Deus?”

3ª Semana: “Eu faço a Paz acontecer?”

4ª Semana: “Todos juntos festejamos e acreditamos na Paz”.

Como já foi dito, a metodologia é a mesma da IAM, a mudança de nomes é única e exclusivamente para aproximar as crianças e pré adolescentes de sua própria realidade, tornando-os parte dela.

Os encontros devem seguir o mesmo ritmo que a IAM. Os encontros se eqüivalem na forma de desenvolvimento. Observe abaixo:

Eu vejo = Realidade Missionária

Eu ouço = Espiritualidade Missionária

Eu faço = Compromisso Missionário

Todos Juntos = Vida de Grupo

· Desenvolvendo a metodologia

Os encontros devem seguir o mesmo ritmo da IAM e devem conter: tema, oração inicial e final, animação, cantos, objetivo central, compromissos missionários, Palavra de Deus, partilha de vida, atividades...

Entretanto, o assessor deve ser criativo ao preparar os encontros, para que envolva sempre as crianças e pré adolescentes, não deixando-os desanimar. Para tal, sugerimos que sejam feitos encontros especiais. Use os temas litúrgicos, como Natal, Páscoa, Festa de Santos, Nossa Senhora, Campanha da Fraternidade; temas ligados à sociedade e educação, por exemplo dia 7 de Setembro e dia da Consciência Negra; crie junto com as crianças trabalhos manuais e faça uma exposição na comunidade; faça projetos de brincadeiras, teatro, festivais de música...

Engaje o grupo na diversas atividades da comunidade como festas, missas solenes, apresentando o trabalho do grupo em conjunto com a IAM. O Trigo Verde precisa caminhar junto com a IAM. Um sem o outro não tem sentido de existir.

Outra dica é usar a realidade através de músicas. Escolha uma música que se relacione com o tema escolhido para o mês.

No 1º encontro, mostre a música para as crianças e peça para que eles procurem a realidade exposta. Aborde o assunto com eles.

No 2º encontro mostre mais uma vez a música e faça-os pensar o que Deus acha disto. Faça-os falar com Deus sobre esta realidade.

No 3º encontro, mais uma vez, ouçam a canção e incentive-os a encontrar soluções para o problema exposto.

No 4º encontro, todos cantam a canção, podendo fazer peças de teatro, coreografias, etc sobre o tema exposto. Neste dia é interessante saber o que eles entenderam dos encontros do mês e o que eles pretendem fazer daqui em diante cada vez que se depararem com tal problema.

É importante haver ligação entre os encontros, mas não os prenda com muita força, afinal a cada fim de semana sempre chegarão crianças novas, e poderão ficar perdidos se houver muito fechamento nos encontros mensais.

· Sugestões

Vamos deixar aqui algumas sugestões de temas mensais, atividades, dinâmicas, músicas para incrementar os encontros do grupo.

v Temas:

- Paz no... (mundo, Brasil, cidade, bairro);

- Ave Maria e Pai Nosso (incentivando a oração e o ensino delas ao que ainda não sabem. Nunca se esqueça que como sempre tem crianças que não sabem rezar, é sempre importante estar perguntando quem não sabe fazer o Sinal da Cruz ou não sabe rezar e estar sempre ensinando!)

- Vida de Jesus (nascimento; ressurreição; milagres; parábolas, etc)

- Missão

- Criação do Mundo

- Eu e minha família

v Atividades:

Pode ser feito, conforme o tema do encontro, desenhos, pinturas com lápis de colorir ou tinta guache, reciclagem de materiais como garrafas PET, esculturas com jornal, pintura de rosto,

v Músicas:

- Hino da Infância Missionária

- Cantos de animação diversos

- Cantos litúrgicos

- Cantos de Santos e Padroeiros

v Dinâmicas:

Escolhemos algumas dinâmicas que podem ser usadas nos encontros.

APRESENTAÇÃO

* Objetivos: - começar a integração do grupo: conhecer-se mutuamente;

- quebrar o gelo desde o princípio;

- demonstrar que todo membro do grupo é importante;

- dar uma primeira idéia dos valores pessoais dos membros participantes;

* Tamanho do grupo: 20 a 30 pessoas;

* Tempo: 45 minutos;

* Descrição: O coordenador explica que a dinâmica é feita para o conhecimento de quem é quem no grupo, e se pretende fazer apresentação a dois, para isso se formam pares desconhecidos que durante uns minutos esses pares se entrevistem, após a entrevista feita pelos pares volta ao grupo, e nisso cada pessoal fará apresentação da pessoa que foi entrevistada, não podendo fazer a sua própria apresentação. Quem estiver sendo apresentado vai verificar se as informações a seu respeito estão corretas conforme foi passada na entrevista. Termina com uma reflexão sobre a validade da dinâmica.

ARTISTA

- Participantes: Indefinido.

- Tempo Estimado: 10 minutos.

- Material: Lápis e papel.

- Modalidade: Deus em nossa vida.

- Objetivo: Mostra a todos que se não tivermos Deus em nossa vida tudo fica fora do lugar.

- Descrição: O dirigente pede para os participantes fecharem os olhos. Peça a cada participante que desenhe com os olhos fechados uma:

- Casa.

- Nessa casa coloque janelas e portas.

- Ao lado da casa desenhe uma arvore.

- Desenhe um jardim cercando a casa, sol, nuvens, aves voando.

- Uma pessoa com olhos, nariz e boca.

- Por fim peça para escreverem a frase a baixo: Sem a luz de Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, tudo fica fora do lugar.

Peça para abrirem os olhos e fazer uma exposição dos desenhos passando de um por um.

Comentário: Sem a luz e a presença do Pai, toda obra sai imperfeita. Deus é única luz. Sem ela só há trevas.

CRISTO NO IRMÃO

- Participantes: Indefinido.

- Tempo Estimado: 20 minutos.

- Modalidade: Deus nos outros.

- Objetivo: Mostrar que Deus esta presente em todos.

- Material: Uma cruz com o Cristo em destaque, em um tamanho onde de para definir claramente as partes do corpo do Cristo.

- Descrição:

- O animador pede para que o pessoal forme uma fila ou circulo, onde cada um fique do lado do outro.

- O animador motiva as pessoas dizendo:

Agora vocês vão beijar no Cristo à parte que vocês acham que ele mais fala com você, à parte que ele mais demonstrou seu amor para com você.

-OBS.: Não se pode repetir o local onde o outro já beijou.

- O animador passa o Cristo de um em um, até que todos o tenha beijado.

- Após todos terem beijado o animador pergunta: qual o principal mandamento que Jesus nos deixou? (Amar a Deus sobre todas as coisas e ao irmão com a ti mesmo).

O animador faz o desfecho da história dizendo: Então à parte que vocês beijaram no Cristo, vocês irão beijar no irmão do lado.

Obs.: Caso alguém não queria beijar, mostre a ele quem está de frente com ele é Jesus Cristo.

Mensagem: Cristo na pessoa do meu irmão.

CUMPRIMENTO CRIATIVO

- Participantes: Indefinido.

- Tempo Estimado: 25 minutos.

- Matéria: Musica animada.

Descrição: O apresentador explica ao grupo que quando a música tocar todos deverão movimentar-se pela sala de acordo com o ritmo da mesma. A cada pausa musical. Congelar o movimento prestando atenção a solicitação que será feita pelo apresentador. Quando a Musica recomeçar atender a solicitação feita.

O apresentador pedirá formas variadas de cumprimento corporal a cada parada musical. Exemplo:

- Com a palmas das mãos;

- Com os cotovelos;

- Com os joelhos;

- Com as costas;

- Com o bumbum;

- Com o NARIZ;

- Após vários tipos de cumprimento, ao perceber que se estabelece no grupo um clima alegre e descontraído, o apresentador diminui a música pausadamente, pedindo a cada pessoa que procure em lugar na sala para estar de pé, olhos fechados, esperando que a respiração volte ao normal. Abrir os olhos, olhar os companheiros, formar um circulo, sentar.

- Plenário – Comentar o exercício:

- O que foi mais difícil executar? Porque?

- O que mais gostou?

- O que pode observar?

EVANGELHO EM PEDAÇOS

- Participantes: 10 a 15 pessoas

- Tempo Estimado: 30 minutos

- Modalidade: Leitura da Bíblia e Debate.

- Objetivo: Estimular a procura e análise de passagens da Bíblia.

- Material: Papéis com pequenos trechos da Bíblia (partes de passagens) com indicação do livro, capítulo e versículos.

- Descrição: Cada integrante recebe um trecho da Bíblia e procura compreendê-lo. Para melhorar a compreensão do trecho, deve consultar a passagem completa na Bíblia. Em seguida, os integrantes devem ler o seu trecho e comentá-lo para o grupo. Ao final, é aberto o debato sobre os trechos selecionados e as mensagens por eles transmitidas.

TEMPESTADE MENTAL

- Participantes: Indefinido.

- Objetivos: Gerar grande número de idéias ou soluções acerca de um problema, evitando-se críticas e avaliações, até o momento oportuno; processar os resultados de uma sessão de tempestade mental;

- Tempo Estimado: 1 hora;

- Material: Papel, caneta, cartolina;

- Descrição: O coordenador inicia dando um exemplo prático:

1. O coordenador forma subgrupos de aproximadamente seis pessoas. Cada subgrupo escolherá um secretário que anotará tudo;

2. Formados os subgrupos, o coordenador dirá as regras do exercício: não haverá crítica durante todo exercício, acerca do que for dito; quanto mais extremada a idéia, tanto melhor, deseja-se o maior número de idéias.

1ª fase:

- O coordenador apresenta o problema a ser resolvido. Por exemplo: um navio naufragou, e um dos sobrevivente nadou até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o grupo terá 15 minutos para dar idéias.

2ª fase:

- Terminado, o coordenador avisa que terminou o tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a escolha das melhores.
3ª fase:

- No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que seja organizada uma lista única das melhores idéias.

4ª fase:

- Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja base serão as idéias mais válidas.

TUBARÃO

- Participantes: Indefinido.

- Material: Um local espaçoso.

- Desenvolvimento: O animador explica a dinâmica: imaginem que agora estamos dentro de um navio, e neste navio existem apenas botes salva-vidas para um determinado número de pessoas, quando for dita a frase "Ta afundando", os participantes devem fazer grupos referentes ao número que comporta cada bote, e quem ficar fora do grupo será "devorado" pelo tubarão (deve ser escolher uma pessoa com antecedência).

- O número de pessoas no bote deve ser diminuído ou aumentado, dependendo do número de pessoas.

Mensagem: Responder às seguintes perguntas:

1) Quem são os tubarões nos dias de hoje?

2) Quem é o barco?

3) Quem são os botes?

4) Alguém teve a coragem de dar a vida pelo irmão?

Fonte: Diocese de OSASCO, Equipe de Ação Missionária (email recebido da Neidinha)

Ceia Judaica Cristã da Infância missionaria Estrelas de Cristo

INSTRUÇÕES:

Será necessária a participação de: mãe, dirigente (patriarca), comentarista, o mais novo do grupo, Elias, narrativa da última ceia - Jesus, narrador, Pedro, Tomé, Filipe - coro (04 pessoas), servidores. Sendo assim, 15 pessoas, no mínimo.

Materiais necessários: Pães Ázimos (pão sem fermento), várias jarras com vinho (suco de uva), ervas amargas (almeirão, catalônia, rúcula), harrosét (suco, maçã ralada, noz moída e canela), salmoura (água com sal), cálice para Elias, carne assada, guardanapos para envolver os pães, guardanapos para cada conviva, copos p/ o vinho, copos com harrosét, pequenos pratos para a carne e p/ as ervas, travessa de água e toalha para a lavagem das mãos do dirigente, talheres, frutas (maçã e mixirica) e chocolates.

HORARIOS

14:50 - 15:10 - Caracterização

15:10 - 15:15 - Oração Inicial

15:15 - 15:30 - Apresentação dos que vieram pela primeira vez no nosso grupo.

15:30 - 16:45 - Ceia Judaica - Cristã

16:45 - 17:15 - Avisos, oração final, e agradecimentos.

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DENTRO DA IGREJA: Oração Inicial / Apresentação

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REALIZAÇÃO DA CEIA - SALÃO COMUNITÁRIO

ACENDENDO AS LUZES DA FESTA

Comentário: Nas famílias judias, cabe à mãe acender as luzes da festa. Isso nos faz crer que na última ceia, foi Maria que acendeu as luzes. Nós também acendemos luzes na Vigília Pascal, quando no início da celebração temos a benção da luz, que é a Luz de Cristo.

(Neste momento, estando tudo escuro, a mãe vai acendendo as velas. Após a recitação materna, reacende-se as luzes do ambiente.)

MÃE: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que nos santificaste por teus mandamentos e nos ordenaste esta festa das luzes. Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que nos conservastes até hoje. Que esta casa seja abençoada, e que tua luz brilhe sobre nós, dando-nos a Paz.

Todos: Amém, Amém.

QIDDUSH, A BENÇÃO DA FESTA

(todos sentados)

Comentário: Antes da divisão, todo alimento deve ser abençoado, como na missa, o pão e o vinho são abençoados pelo celebrante.

DIRIGENTE: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que nos escolheste entre todos os povos, nos exaltaste acima de todas as línguas e nos santificaste com os teus mandamentos. Com amor eterno nos deste, ó Senhor nosso Deus, dias santificados, para que celebrássemos esta festa do pão ázimo. Por isso reunimo-nos comemorando a nossa libertação, lembrando nosso êxodo do Egito. Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, que santificaste Israel e suas festas.

(1º cálice é servido por vários "servidores", que auxiliam o dirigente.)

Comentário: O vinho é servido 04 vezes na ceia, tirado da mesma jarra, para demonstrar união. Da mesma forma, Jesus serviu os discípulos, e o 1º cálice ainda não consagrado, dizendo "Tomai este cálice e distribui-vos entre vós. Pois digo-vos: já não tornarei a beber do fruto da videira até que venha o Reino de Deus."

Todos: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que criaste o fruto da videira.

(1º cálice é tomado. Então, leva-se ao dirigente a bacia com água e a toalha.)

Comentário: Lavar as mãos significa purificação interior. Provavelmente foi neste momento que Jesus lavou os pés de seus discípulos. (relembrar o encontro do lava-pés)

Todos: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que nos santificaste com teus mandamentos e nos ensinaste o ritual de lavar as mãos.

(Pegar as ervas amargas e molha-las na salmoura [água salgada], símbolo das lágrimas sofrimentos no Egito, dizendo juntos:

Todos: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que criaste o fruto da terra.

(Todos comem da erva amarga. Agora, os servidores trazem os pães envolvidos em guardanapos e os entregam ao dirigente. Este divide o pão do meio em dois e guarda o restante.)

DIRIGENTE: Vou partir o matsá ao meio e envolver no guardanapo a parte maior. Ela será partilhada no fim da ceia, e agora é a lembrança do Messias escondido, cuja vinda - para nós cristãos, é muito esperada.

Comentário: Durante a Páscoa, os judeus eram obrigados à usar o pão ázimo, por que na saída do Egito os hebreus não tiveram tempo para fermentar os pães. O pão da Eucaristia é sem fermento por que Jesus também usou o pão azimo.

DIRIGENTE: Olhem: este é o pão do tormento, que nossos pais comeram no Egito. Todos nós que temos fome, vinde e comei. Todos que o desejam, vinde e celebrai a Páscoa conosco. Permita Deus redimir-nos e todo mal e toda escravidão. Este ano festejamos aqui, no ano que vem, na terra de Israel, em Jerusalém. Este ano somos escravos. No ano que vem seremos livres!

HAGADÁ, O RELATO DA SAÍDA DO EGITO

(2º cálice é servido. Este é o cálice da Redenção)

Comentário: Agora, relembremos a história da 1ª páscoa. Hoje, quem faz as perguntas é o mais jovem, provavelmente, na última ceia de Jesus, quem o fez foi João.

O MAIS NOVO: Por que esta noite é diferente das outras? Nas outras noites, comemos todo tipo de pão. Por que hoje só comemos o pão ázimo? Todas as outras noite comemos várias verduras. Por que hoje comemos as ervas amargas? Todas as outras noites não colocamos tempero nas verduras. Por que hoje colocamos água salgada e harosset? Todas as outras noites comemos sem motivo especial. Por que esta noite celebramos a Páscoa?

DIRIGENTE: Eis o por que: Os arameus haviam perseguido de tal modo nossos pais que estes abandonaram a terra de Israel e foram para o Egito. Neste país, se construiu uma grande e forte nação. Porém no Egito nosso povo foi oprimido, perseguido e obrigado a ser escravo. Clamamos então, ao Senhor Deus de nossos pais, e Ele nos ouviu. E nos levou para fora do Egito, por meio de muitos sinais e prodígios.

Esses prodígios, contra os egípcios, são recordados como as 10 pragas que os deixaram com muito medo, por que o faraó não queria deixar os hebreus partirem. Cada uma das pragas que nós formos lembrando, deixem cair uma gota do seu vinho no prato. Como o vinho diminui, assim nossa alegria se empanou com o sofrimento e morte de nossos opressores. Apesar de tudo, eram também filhos de Deus, como nós.

Comentário: A cada praga, deixem cair uma gota de vinho no seu prato.

DIRIGENTE: A água transformada em sangue.

As rãs

As moscas

A doença do gado

As úlceras

A chuva de pedra

Os gafanhotos

As trevas

A morte dos primogênitos

DIRIGENTE: Portanto, mesmo se fossemos sábios no conhecimento da Lei, ainda assim seria nosso dever relembrar todos os anos, o fato inesquecível de nossa saída do Egito.

Ler Ex. 12, 1-43 (resumir)

(O cordeiro é trazido, colocando-o na frente do dirigente.)

Comentário: Agora o dirigente explica a relação entre a saída do Egito e a Ceia Pascal através dos alimentos.

Todos: Qual o significado do Pessach? (Carne)

(o dirigente mostra o cordeiro)

DIRIGENTE: Pessach significa Cordeiro pascal que nossos antepassados sacrificaram ao Senhor em memória daquela noite, quando o todo poderoso passou pelas casas de nossos pais no Egito, como está escrito: Quando vossos filhos vos perguntaram: que significa este rito? Vocês responder não: é o sacrifício da Páscoa em honra ao Senhor que, ferindo os egípcios passou por cima das casas dos israelitas no Egito e preservou nossas casas!

Todos: Qual o significado da Matsá? (Pão Ázimo)

(o dirigente mostra os pães ázimos)

DIRIGENTE: Este é o pão do tormento que nossos pais levaram consigo para fora do Egito como está escrito: "Cozeram bolos ázimos com a massa que levaram do Egito, pois esta massa não se tinha fermentado, por que tinham saído às pressas do país e não puderam deter-se nem para fazer provisões."

Todos: Qual o significado do Marór? (Ervas Amargas)

(o dirigente ergue as ervas amargas)

DIRIGENTE: Marór significa erva amarga. O comemos para lembrar que os egípcios amarguraram a vida de nossos pais.

Todos: Qual o significado da Harroset? (Suco [vinho], maçã ralada, noz moída e canela)

(o dirigente ergue a cremeira com a harosset)

DIRIGENTE: A harroset, com sua cor vermelha significa a massa e os tijolos que os hebreus faziam no Egito. Misturada com as ervas amargas, simboliza a vida, com coisas boas e outras más, porém abertas à esperança!

Todos: Em tempos de opressão, não falte a esperança da liberdade; em tempos de liberdade, não se apague a lembrança da escravidão.

AÇÃO DE GRAÇAS PELA SAÍDA DO EGITO

Comentário: Em agradecimento, vamos entoar um salmo em louvor à nosso grande Deus.

(o dirigente está com o 2º cálice na mão)

DIRIGENTE: Em toda geração deve considerar-se como se estivesse pessoalmente saído do Egito. Portanto é nosso dever agradecer, louvar honrar, glorificar, celebrar, enaltecer, consagrar, exaltar e adorar quem realizou esse milagre para nossos pais e para nós! Por isso, cantemos a canção!

Todos: Aleluia, louvemos o Senhor

Aleluia, louvemos o Senhor

Coro 1: Quando Israel saiu do Egito, a casa de Jacó de um povo bárbaro

Coro 2: Judá tornou-se o santuário do Senhor, e Israel o seu reino.

Coro 1: O mar viu e fugiu, voltou atrás o Jordão.

Coro 2: Os montes pularam como cordeiros, as colinas como ovelhas

Coro 1: Que tens, ó mar, para fugir? Por que voltas atrás, ó Jordão?

Coro 2: Por que saltais, ó montes, como cordeiros? E vós, colinas, como ovelhas?

Coro 1: Treme, ó terra, ante a face do Senhor, ante a face do Deus de Jacó

DIRIGENTE: Que muda a rocha em água e a pedra em fonte.

Aleluia, louvemos o Senhor

Aleluia, louvemos o Senhor

LOUVOR SOLENE PELOS ALIMENTOS

(sentados)

Comentário: Agora abençoa-se o vinho, os pães e as ervas, símbolos da escravidão do Egito, da qual Deus libertou seu povo.

(dirigente toma o 2º cálice e diz: )

DIRIGENTE: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que nos redimiste, libertaste nossos pais do Egito, e nos permitiste viver esta noite para participar do cordeiro, pão ázimo e das ervas amargas. Possa assim o Senhor nosso Deus e Deus de nossos pais permitir-nos viver até outras festas. Possa tua vontade ser cumprida por Jacó, teu servo escolhido, de modo que o teu Nome seja santificado por todos na terra e todos os povos seja levados a louvar-te. E nós te cantaremos novos hinos de louvor pela nossa redenção e pela nossa libertação. Glorificado sejas tu., ó Senhor, que redimiste Israel!

Todos: (com o cálice nas mãos): Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que criaste o fruto da videira!

(todos tomam do 2º cálice, e o dirigente pega a 1ª matsá e diz: )

DIRIGENTE: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que da terra tiras o pão!

Comentário: Como o vinho vem da mesma jarra, a divisão do mesmo pão mostra unidade. Por isso o dono da casa molhava um pedaço de pão no harroset oferecendo aos convidados. Também Jesus fez isso quando molhou o pão e o ofertou à Judas, demonstrando seu imenso amor àquele que o trairia.

(O pão ázimo é dividido. Segurando seu pedaço, todos dizem junto: )

Todos: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que por teus mandamentos nos santificaste e nos ordenaste comer do pão ázimo.

(todos comem o pão)

DIRIGENTE: Vamos tomar das ervas amargas e colocar nelas um pouco da harroset, comprometendo-nos a assumir a vida de cada dia, com todas suas dores e alegrias.

(Cada um pega sua folha, molha na harroset e diz: )

Todos: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que por tua vontade nos santificaste e nos ordenaste comer das ervas amargas temperadas com sua doçura!

REALIZA-SE A CEIA PASCAL

Comentário: Neste momento dividiremos o cordeiro.

(o jantar é servido. Pode-se neste momento dividir, além do cordeiro, pães, frutas, vinho...)

PÃO E VINHO "DA BENÇÃO"

(3º pão é repartido, e é divido em pequenos pedaços aos convidados)

Comentário: Para terminar a refeição, faremos a 2ª distribuição de pães ázimos. Provavelmente foi neste momento que Jesus falou: "Isto é meu corpo, que é dado por vós."

(todos seguram seu pedaço de pão. O dirigente diz: )

DIRIGENTE: Bendigamos ao Senhor!

Todos: Que Seu nome seja bendito agora e sempre!

DIRIGENTE: Bendito seja o Senhor nosso Deus, rei do universo, que alimento todo o mundo com bondade, graça amor e misericórdia! Ele dá pão à todos, pois eterno é seu amor e santo é seu nome. Ele é quem tudo sustenta, faz bem a todos e provê alimento para todos seus filhos.

Todos: Bendito sejas tu, Adonai, Nosso Deus, que dás alimento a todas as criaturas!

(todos comem o pão. 3º cálice é servido.)

Comentário: Este é o cálice, que em Lucas, Jesus disse: "Este é o cálice da nova aliança em meu sangue, que será derramado por vós. Agora, recitemos o salmo antes de beber do vinho.

(em pé, com o cálice na mão)

DIRIGENTE: Que poderei retribuir ao Senhor, por tudo que Ele me dá?

CORO 1: Erguerei o cálice da salvação, invocado o nome do Senhor.

DIRIGENTE: Cumprirei meus votos para com o Senhor na presença de seu povo.

CORO 1: Preciosa é, aos olhos do Senhor, a morte de seus santos.

DIRIGENTE: Sou, Senhor, o teu servo. Teu servo, filho da tua terra.

CORO 1: Quebraste os grilhões. Vou oferecer-te um sacrifício de louvor, invocando o nome do Senhor.

DIRIGENTE: Cumprirei meus votos, para com o Senhor na presença de todo seu povo; nos átrios da casa do Senhor, no teu recinto, ó Jerusalém.

CORO 1: Bendito sejas tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que criaste o fruto da videira.

(todos tomam o 3º cálice)

A TAÇA DE ELIAS

DIRIGENTE: Demos as boas vindas à Elias, o profeta, defensor de seu povo, mensageiro de Deus! Bendita é sua presença, inspiração para nós e toda humanidade.

Comentário: Acolhemos hoje, o profeta Elias. Lembrando de homens e mulheres que morreram para anunciar à liberdade e à fé, salvando as pessoas dos mais maldosos tiranos, como o faraó que escravizou os hebreus.

DIRIGENTE: Vamos lembrar dos milhões de judeus, e pessoas de todas as crenças que morreram e continuam morrendo por causa da busca incessante de riquezas materiais, destruindo aquilo que para os judeus, cristãos e todos os povos é o mais importante: o Dom da vida que é manifestação de Deus.

Comentário: agora, saudemo-nos com um gesto de paz, para que haja realmente o amor ao irmão no nosso coração.

DIRIGENTE: Sejam todos bem vindos. Estendemos nossas mãos, abrindo nossos corações e oferecendo nosso apoio, para que todos possam caminhar na construção de um mundo melhor.

DIÁLOGO DA CEIA (Jo 13-15)

(narrar a leitura do livro de João)

NARRADOR: Assim que Judas Saiu, disse Jesus:

JESUS: Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi nele glorificado, também Deus o glorificará em si mesmo e o glorificará em breve.

Filhinhos, só ficarei com vocês mais um pouco. Vocês vão me procurar, mas como disse aos judeus, também digo à vocês: aonde eu vou, vocês não podem ir. Dou-lhes um novo mandamento: amem-se uns aos outros. Como eu amei vocês, assim vocês devem amar-se uns aos outros. Nisto conhecerão todos que vocês são meus discípulos: se amarem-se uns aos outros.

NARRADOR: Perguntou-lhe Pedro:

PEDRO: Para onde vai, Senhor?

JESUS: Para onde vou, não pode ir agora, mas vai seguir-me mais tarde.

PEDRO: Senhor, por que não posso ir agora? Darei minha vida por ti!

JESUS: Darás sua vida por mim? Em verdade te digo: não cantará o galo sem que tenha me negado três vezes.

NARRADOR: Disse Tomé:

TOMÉ: Senhor, não sabendo aonde vai. Como podemos saber o caminho?

JESUS: Eu sou o caminho, a verdade e a vida, Tomé. Ninguém vai ao Pai, senão por mim. Se vocês me conhecessem, também conheceriam o Pai. Mas já o conhecem, por que o viram.

NARRADOR: Disse Filipe:

FILIPE: Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos basta!

JESUS: Há tanto tempo estou com vocês e ainda não me conhece, Filipe? Aquele que me vê, também vê ao Pai. Como diz: Mostra-nos o Pai? Vocês não crêem que estou no Pai e Ele está em mim? Não sou eu quem diz isto, mas o Pai que está em mim. Por que é Ele que realiza as obras. Creiam: estou no Pai e o Pai está em mim. Em verdade te digo: aquele que crer em mim fará as obras que eu faço e fará ainda maiores, por que vou para o Pai. Então, tudo o que vocês pedirem ao Pai em meu nome, eu lhes farei, para que o Pai seja glorificado.

Como o Pai me ama, eu também amo vocês. Se guardarem meus mandamentos, vocês permanecerão no meu amor, da mesma forma que eu guardei os mandamentos e estou no amor do Pai. Disse tudo isto para que minha alegria esteja em vocês e a alegria seja completa. Este é o mandamento: AMAI-VOS UNS AOS OUTROS, COMO EU VOS AMEI. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vocês são meus amigos se fizerem o que eu mando. Já não os chamo de servos, por que o servo não sabe o que o senhor faz, mas os chamo de amigos, por que ensinei tudo quanto ouvi de meu Pai. Não foram vocês que me escolheram, mas eu escolhi vocês e os constitui para que vão e produzam frutos, e o fruto de vocês permaneça. Eu assim os constituí para que, tudo quanto pedirem ao Pai em meu nome, ele conceda a vocês. O que lhes mando é que amem uns aos outros.

A BENÇÃO FINAL

(Momento para que cada um possa dizer o que sentiu neste encontro, principalmente as crianças)

(4º cálice é servido - todos de pé)

Todos: Bendito seja tu, Adonai, nosso Deus, rei do universo, que criaste o fruto da videira!

(o 4º cálice é tomado)

DIRIGENTE: Agora, amigos e irmãos, antes de nos separarmos, rezemos ainda

Ó Deus, nosso Deus e Deus de nossos pais, ao terminar esta refeição ritual que comemora a Páscoa do povo de Israel e sua libertação da escravidão do Egito, símbolo de todas as libertações, assim como a Ceia que Jesus celebrou com seus discípulos na última noite de sua vida, prenúncio da nova libertação do mal e do pecado por meio de sua morte, pedimos tua ajuda para levar, ao nosso dia-a-dia, esta mensagem de liberdade e vida.

Que a recordação deste encontro, com as palavras e gestos de Jesus, inspire nossa conduta ao longo de nosso caminho.

Faz-nos sair da escravidão que nós mesmos buscamos e à qual facilmente nos submetemos: a escravidão do poder, do dinheiro, dos prazeres, da vida sem sentido. Faz-nos compreender que a liberdade que nós pedimos e queremos, deve ser também liberdade para os outros. Por isso, ajuda-nos a desterrar de nossos corações todo sentimento de egoísmo, de soberba, de ódio, de intolerância.

Por meio de nossa palavra, de nossa atitude, de nosso trabalho, de nosso testemunho, queremos colaborar, na medida de nossas forças, para que ninguém viva sob o terror, o medo, a pobreza, a opressão. Sobretudo, para que ninguém viva sob a escravidão que é a raiz de todas as escravidões do homem: o pecado.

Que a luz da liberdade chegue até os quatro cantos do mundo e ao coração de cada homem. Então poderemos todos viver, como teus filhos e irmãos entre nós, plenamente livres, com aquela liberdade que nos deste por meio de Jesus, teu filho e nosso Senhor. Amém. "vem Senhor Jesus"

DIRIGENTE: O Senhor abençoe e guarde a vocês. O Senhor lhes mostre sua face e conceda-lhes sua graça. O Senhor volva seu rosto para vocês e lhes dê a paz. O Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Todos: Amém. Amém. Aleluia! Aleluia!