segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Dinâmica para Boas Vindas

(Durante a narrativa da historia o grupo deve fazer gestos a cada vez que aparecem as palavras)

PAZ – Um aperto de mão
AMOR – bater palmas três vezes
SORRISO – uma gargalhada

Boas vindas – Um abraço em todos os amigos. Incentive a turma a fazer os gestos com rapidez, sem retardar o ritmo da narrativa, procurando pessoas diferentes a cada vez que o gesto se repetir.


Narrativa
Era uma vez uma pessoa chamada Amor. Aquela pessoa chamada Amor sonhava sempre com a paz.
Certo dia, descobriu que a vida só teria sentido quando ele encontrasse a paz.
E foi exatamente naquele dia que o Amor saiu a procura da paz.
Chegou ao local onde ia todos os dias e encontrou os seus amigos com um sorriso nos lábios.
Então, Amor começou a perceber que o sorriso dos amigos comunicava a paz.
E percebeu que a paz existe no intimo de cada pessoa e, para vê-la basta aprender a dar um sorriso.
No mesmo instante, seus amigos perguntaram juntos: Amor, ó Amor! Você sabe onde está a paz?
Ao que ele respondeu: Sim, encontrei a paz.
Ela existe dentro de cada um de nós. Basta sabermos dar um sorriso.
Então, todos os que têm Amor tragam a paz e o sorriso para cá.
E assim, todos ouçam cada um dizer. Bem vindos!

Fonte: http://catequisarcomamor.blogspot.com/2010/10/dinamica-para-boas-vindas.html

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Material para Encontros Catequéticos CF 2012

1° Tema extra: Quaresma e Campanha da Fraternidade

1. Objetivos:
- Refletir o que é quaresma e como o cristão vive este período.
- Refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde.
(Objetivo Geral de CF-2012).
2. Conteúdo do Encontro:
- Criar um quadro com os 40 dias da quaresma, incluindo o dia da Páscoa. (ver modelo – após o aprofundamento)
- Distribuir pedaços de folhas coloridas (15 cm X 10 cm) para os catequizandos, que deverão dobrar ao meio.
- Colar os pedados dos papéis em um papel cartão, colocando os quarenta dias da quaresma.
3. Desenvolvimento do Tema:
- Ler com os catequizandos o texto da apostila, explicando passo a passo sobre a Quaresma.
- Fazer em conjunto com a classe o registro da semana – escrever em cada quadrinho uma atitude, uma boa ação que deverá ser feita naquele dia, durante a quaresma.
- Combinar em cada encontro as ações da semana.
- Para explicar sobre a fraternidade, a solidariedade, contar a história – A pomba e a formiga.
Às margens de um riacho cristalino, uma pomba bebia água, quando viu uma formiga no meio da correnteza. Em vão a formiga se esforçava par alcançar a margem. Então, a pomba jogou na água um raminho de mato, e a formiga conseguiu agarrar e se salvar.
Nesse mesmo tempo, passava um caçador que, ao ver a pomba, pensou em abatê-la. Ficou imaginando o belo prato de pomba assada. Quando se preparava para atirar, sentiu uma picada no calcanhar. O caçador abaixou-se para ver o que o tinha picado. Era a formiga, a mesma que tinha acabado de ser salva pela pomba! Bem depressa, a pomba aproveitou para fugir da mira do caçador. Quando este olhou de novo para o rio, seu almoço tinha desaparecido.
Comentar a história:
- Quando é que eu ajo do mesmo jeito que a formiga?
- Quando é que sou pomba?
- Quando sou caçador?
- Quem foi solidário e fraterno?
A cada ano a Campanha da Fraternidade faz importantes reflexões sobre alguma problemática que aflige nossa sociedade.
Neste ano a CF nos convida a pensar na SAÚDE PÚBLICA. (mostrar o cartaz)
- Tema: Fraternidade e Saúde Pública
- Lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra” (Eclo 38, 8).
- A Campanha da Fraternidade é um tempo para crescer na fé e sermos solidários com os irmãos.
Este ano a campanha nos pede para olharmos para a nossa saúde e a de nossos irmãos e perceber que as nossas atitudes podemos mudar para contribuir para melhorar a nossa saúde.
4. Leitura utilizada: da própria apostila, da bíblia – Lc 10, 29-37
5. Ambientação: toalha, flores, bíblia, imagem cartaz da Campanha da Fraternidade.
6. Material utilizado: Apostila, bíblia, cartaz da CF/12, cartolina e folhas cortadas 7. Atividades: orientar as atividades
8. Momento de Oração – orientar a escrita da oração da apostila.

APROFUNDAMENTO PARA O CATEQUISTA
Introdução
A Campanha da Fraternidade de 2012 mobiliza os catequizandos a contemplarem a vida como um dom de Deus e para a compreensão de que o cuidado com a saúde depende de uma alimentação saudável, da prática de esportes, das ações de prevenção, do cuidado com o corpo, a mente e o espírito.
A Igreja propõe como tema da Campanha deste ano: A Fraternidade e a Saúde Pública, como lema: Que a Saúde se difunda sobre a terra (Eclo. 38,8). Deseja assim sensibilizar a todos sobre a dura realidade de irmãos e irmãs
que não têm acesso à assistência de saúde pública condizente com suas necessidades e dignidade. É uma realidade que clama por ações transformadoras. A conversão pede que as estruturas de morte sejam transformadas.
A Igreja, nessa Quaresma, à luz da Palavra de Deus, deseja iluminar a dura realidade da saúde
pública e levar os discípulos missionários a serem consolo na doença, na dor, no sofrimento, na morte. Levá-los, ao mesmo tempo, a exigir que os pobres tenham um atendimento digno em relação à saúde.
O Sistema Único de Saúde – SUS , inspirado em belos princípios como o da universalidade, cuja proposta é atender a todos, indiscriminadamente, deveria ser modelo para o mundo. No entanto, ele ainda não conseguiu ser implantado em sua totalidade e ainda não atende a contento, sobretudo os mais necessitados desses serviços.
Entendendo ser um anseio da população, especialmente da mais carente, um atendimento de saúde digno e de qualidade, a Campanha da Fraternidade 2012 aborda o tema da saúde, conforme os objetivos a seguir propostos.
Objetivo Geral:
Refletir a realidade da saúde no Brasil, em vista de uma vida saudável, mobilizando o espírito fraterno e comunitário das pessoas, na atenção aos enfermos e na busca por melhoria no sistema público de saúde.

Objetivos Específicos:
1. Disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável, em detrimento dos que comprometem a boa saúde;
2. Sensibilizar as pessoas para o serviço aos enfermos, o suprimento de suas necessidades e integração na comunidade. Organizar este serviço nas comunidades que ainda não despertaram para esta exigência evangélica;
3. Alertar para a importância da organização da Pastoral da Saúde nas comunidades: criar onde não existe, fortalecer onde está incipiente e dinamizá-la onde ela já existe.
4. Difundir dados sobre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios, bem como sua estreita relação com os aspectos socioculturais de nossa sociedade;
5. Despertar, nas comunidades, a discussão sobre a realidade da saúde pública, levá-las ao acompanhamento da prática da cidadania no trato da causa pública e à exigência de qualificação dos gestores da área da saúde;
6. Estimular e fortalecer a mobilização popular em defesa do SUS e de seu justo financiamento, orientando a comunidade sobre seus direitos e deveres em relação ao sistema de saúde como a participação nos espaços de
controle, fiscalização e deliberação das políticas públicas de saúde.

Saúde e Doença - dois lados da mesma realidade
A vida, a saúde e a doença são realidades profundas, envoltas em mistérios. Diante delas, as ciências não se encontram em condições de oferecer uma palavra definitiva, mesmo com todo a aparato tecnológico hoje disponível. Assim, as enfermidades, o sofrimento e a morte apresentam-se como realidades duras de serem
enfrentadas e contrariam os anseios de vida e bem-estar do ser humano.
Nas línguas antigas é comum a utilização de um mesmo termo para expressar os significados de saúde e de salvação. Na língua grega, soter e aquele que cura e ao mesmo tempo é salvador. Em latim, ocorre a mesmo com salus. Verifica-se o mesmo em outras línguas. Certamente, a convergência destes significados para um único termo é reflexo da dura experiência existencial diante destes fenômenos e a percepção de que o doente necessita ser curado ou salvo da moléstia pela ação de outrem.

Saúde e salvação para a Igreja
A experiência da doença mostra que o ser humano é uma profunda unidade pneumossomática.
Não é possível separar corpo e alma. Ao paralisar o corpo, a doença impede o espírito de voar. Mas se, de um lado, a experiência é de profunda unidade, de outro, é de profunda ruptura. Com a doença passamos a perceber o corpo como um 'outro', independente, rebelde e opressor.
Ninguém escolhe ficar doente. A doença se impõe. Alem de não respeitar nossa liberdade, ela também tolhe nosso direito de ir e vir. A doença é, por isso, um forte convite à reconciliação e à harmonização com nosso próprio ser.
A doença é também um apelo à fraternidade e à igualdade, pois não discrimina ninguém. Atinge a todos: ricos, pobres, crianças, jovens, idosos. Com a doença, escancara-se diante de todos nossa profunda igualdade. Diante de tal realidade, a atitude mais lógica é a da fraternidade e da solidariedade.
A vida saudável requer harmonia entre corpo e espírito, entre pessoa e ambiente, entre personalidade e responsabilidade. Nesse sentido, o Guia para a Pastoral da Saúde, entendendo que a saúde é uma condição essencial para o desenvolvimento pessoal e comunitário, apresenta algumas exigências para sua melhoria:
a. articular o tema saúde com a alimentação; a educação; o trabalho; a remuneração; a promoção da mulher, da criança, da ecologia, do meio ambiente etc.;
b. a preocupação com as ações de promoção da saúde e defesa da vida, que respondem a necessidades imediatas das pessoas, das coletividades e das relações interpessoais. No entanto, que estas ações contribuam para a
construção de políticas públicas e de projetos de desenvolvimento nacional, local e paroquial, calcada em valores como: a igualdade, a solidariedade, a justiça, a democracia, a qualidade de vida e a participação cidadã.

Contribuições recentes da Igreja para a Saúde no Brasil
Em mais uma manifestação da preocupação da Igreja com a realidade social da população, em 1981, a Campanha da Fraternidade: “Saúde e Fraternidade” apresentou o lema: “Saúde para todos”. A Campanha contribuiu para a reflexão nacional do conceito ampliado de saúde. Na época o Papa João Paulo II escreveu, em sua mensagem
para a Campanha, que a “boa saúde não é apenas ausência de doenças: é vida plenamente vivida em todas as suas dimensões pessoais e sociais. Como o contrário , a falta de saúde, não é só a presença da dor ou o mal físico. Há tantos nossos irmãos enfermos por causa inevitáveis ou evitáveis, a sofrer, paralisados, à beira do caminho, à espera
da misericórdia do próximo, sem a qual jamais poderão superar o estados de semimortos”.
A discussão sobre a saúde foi retomada na CF de 1984, como tema Fraternidade e Vida e o lema
“Para que todos tenham vida”, partindo da citação bíblica: “pois eu estava com fome e me deste de
comer,... doente, e cuidaste de mim” (Mt 25, 35-36). Esta Campanha buscou ser um sinal de esperança para as comunidades cristãs e para todo o povo brasileiro, a fim de que, em um panorama de sombras e de atentados à vida, sentissem a luz de Cristo, que vence o egoísmo, o pecado e a morte, reforçando os princípios norteadores da valorização da vida, do início até o seu fim.
Tais iniciativas constituem marcos importantes da ação da Igreja, tanto no campo da saúde como no da saúde pública, em nosso país.
Por ser amplo o leque destas atividades, com satisfação identificam-se ações pastorais, próprias do múnus eclesial, que resultam em contribuição da Igreja para o cumprimento das “Metas do Milênio” com as quais o governo
brasileiro comprometeu-se perante a comunidade internacional, mobilizando diretamente seus vários setores:
“Metas do Milênio” propostas pela ONU (Organização das Nações Unidas) com objetivos a serem alcançados até 2015:
- Reduzir pela metade o número de pessoas que vivem na miséria e passam fome;
- Educação básica de qualidade para todos;
- Igualdade entre os sexos e mais autonomia para as mulheres;
- Redução da mortalidade infantil;
- Melhoria da saúde materna;
- Combate a epidemias e doenças;
- Garantia da sustentabilidade ambiental; Estabelecer parcerias mundiais para o desenvolvimento.

Doença e saúde no Antigo Testamento
A bíblia hebraica, já nas primeiras páginas, apresenta a origem do mal e do sofrimento, mas descartando qualquer possibilidade de participação divina. No decorrer da caminhada do povo hebreu, outros conceitos e outras
justificativas foram sendo desenvolvidas a respeito da doença e do sofrimento, que passaram a ser vistos como conseqüência do pecado e da desobediência. Assim a preservação da saúde mais do que a cura da doença, era obtida pela observância da Lei de Deus.
Porém, quem não a observa terá a maldição, a infelicidade, as doenças e a opressão (cf Dt 28, 15ss).
A doença é vista como castigo de Deus ao pecado do ser humano, por isso, somente eliminando a causa da doença, ou seja, o pecado, pode-se obter novamente de Deus a saúde.
Houve, um tempo, que entre os judeus piedosos, o fato de recorrer a médicos era visto como falta de fé no Deus vivo e verdadeiro, pois a doença era compreendida como forma de punição por parte de Deus.
O livro do Eclesiástico considera a doença como o pior de todos os males (cf 30, 17), um mal que faz perder o sono (cf 31, 2). O povo judeu entendia que a falta de saúde estava intimamente ligada com a culpa, o pecado. A cura para as doenças deveria ser obtida, em primeiro lugar, pela oração (cf 2Sm 12, 15-23).

Saúde e doença no Novo Testamento
O capítulo nono do Evangelho de São João relata o encontro de Jesus com um cego de nascença (cf Jo 9, 1-41). De acordo com o relato, são os discípulos que, em primeiro lugar, percebem a presença do cego e propõem uma questão a Jesus.
A dúvida dos discípulos é de ordem teológica:
“Quem pecou para ele nascer cego?” Teria o homem pecado ou teriam sido seus pais (cf Jo 9, 2) .
A resposta de Jesus é clara: “nem ele, nem seus pais pecaram, mas é uma ocasião para se manifestarem nele as obras de Deus” (cf Jo 9, 3).
Cristo interrompe a tradição de vincular doença e pecado e oferece aos discípulos, aos fariseus, aos judeus e familiares do cego e ao próprio cego uma catequese sobre sua missão. Jesus apresenta-se como “luz do mundo” e luz que se manifesta pelas obras que realiza. Essa experiência permite que o próprio cego se transforme em discípulo.
O anúncio da missão de Jesus na sinagoga de Nazaré inclui “a recuperação da vista aos cegos” (cf Lc 4, 18). No entanto em toda ação de Jesus, percebemos inúmeros gestos de quem está preocupado em recuperar a saúde. Não apenas no aspecto biológico, mas promover o ser humano para ter uma vida digna, saudável e reintegrada à
sociedade, porque a doença significava a exclusão social. Diz o evangelho: “Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas deles, anunciando a Boa Nova do Reino e curando toda espécie de doença e enfermidade do povo” (Mt 4, 23).
Com sua ação evangelizadora, Jesus não apenas cura os doentes, mas resgata o ser humano para o meio da sociedade, dando-lhe dignidade e apresenta uma nova forma de relacionar-se com as pessoas necessitadas. O Novo Testamento é repleto de relatos de Jesus curando os doentes, os quais testemunham que a ação salvífica de
Jesus também acontecia em suas intervenções no cuidado e atenção com os que sofrem.
A parábola do Bom Samaritano nos lembra a condição da fragilidade humana a que todos estamos condicionados desde a criação. Mas indica que os seguidores de Jesus devem descobrir a importância do cuidado. A fragilidade
somente se cura mediante a proximidade daquele que se dispõe a cuidar do debilitado. Cuida-se da própria vulnerabilidade quando se consente a proximidade do outro.
O samaritano é aquele que em face da necessidade do outro a assimila e se deixa transformar por ela. Não só porque cuida do ferido e lhe dá abrigo, mas porque o faz em prejuízo dos seus próprios planos iniciais.
Esta atitude é revelada nos sete verbos desta parábola e indica um modo de ser diante do outro, que pode iluminar o engajamento da Igreja e dos cristãos no campo da saúde pública:
a) VER – a primeira atitude do samaritano que descia pelo caminho foi enxergar a realidade.
Não ignorou a presença de alguém caído, de alguém que teve seus direitos violentados e que se encontro à margem da estrada.
b) COMPARECER-SE – a percepção da presença do caído conduziu o samaritano à atitude de compaixão. Ele deixou-se afetar pela presença do violentado que jazia quase morto. A compaixão desencadeou as demais atitudes tomadas pelo Samaritano.
c) APROXIMAR-SE – ao contrário dos que antecederam, o viajante estrangeiro aproximou-se do caído, foi ao seu encontro, não passou adiante.
No homem assaltado, ferido, necessitado, reconheceu seu próximo, apesar de muitas diferenças entre ambos.
d) CURAR – a presença do outro exige cuidado. A aproximação, a compaixão não são simplesmente sentimentos benevolentes voltados ao outro. Elas se tornam obra, se transformam em ação que lança mão dos elementos que tem disponíveis para salvar o outro.
e) COLOCAR NO PRÓPRIO ANIMAL –colocou a serviço do outro os próprios bens. Não temeu disponibilizar ao desconhecido ferido tudo o que dispunha: seu meio de transporte, o que trazia para seu próprio cuidado e seu dinheiro.
f) LEVAR À HOSPEDARIA – mudou seu itinerário e acabou mobilizando e envolvendo outras pessoas. Nem sempre conseguimos responder a todas as demandas, mas podemos mobilizar outras forças para atender e cuidar de
quem sofre.
g) CUIDAR – esse é o sétimo verbo e expressa o conjunto da intervenção do samaritano. Trata-se de um cuidado coletivo, que envolveu outros personagens, recursos financeiros, estruturas que o viajante, não dispunha e o compromisso de retornar. A razão do retorno é que agora ela incluía outra pessoa, um compromisso que não estava planejado no início da viagem, mas não pode mais ser ignorado, cuidar passa a ser uma missão.
A figura do bom samaritano assume a condição de modelo para a ação evangelizadora da Igreja no campo da saúde e no campo da defesa das políticas públicas.

Unção dos Enfermos, sacramento da cura
O sacramento da unção dos enfermos é compreendido no âmbito da missão salvífica da Igreja, ou seja, no contexto do ministério de cura que toda Igreja exerce junto aos enfermos. A unção não é um sacramento pontual e isolado, que se celebra de forma quase mágica, numa UTI, a um moribundo totalmente inconsciente. Pelo contrário, é um sacramento eclesial que, além de comprometer toda a Igreja, é também o ápice de um processo em favor e a serviço dos irmãos enfermos de uma comunidade. Faz parte do ministério de cura que atualiza e significa a presença do Reino no hoje das pessoas.
Por ser um serviço de toda a Igreja, compromete todos na comunidade: o próprio doente em atitude plenamente ativa de identificação com Jesus Cristo, de aceitação da própria debilidade e de contribuição para o bem
do povo de Deus e a salvação de todo o mundo; de todos os crentes em atitude de amor e presença junto aos pobres e doentes; dos religiosos, fazendo presente no mundo a pessoa de Cristo que se preocupa e cura os doentes; dos presbíteros cujo ministério exige deles, não só a visita, a atenção e a animação dos doentes, mas também a visibilidade da presença viva do Senhor que unge, cura e salva; dos bispos que precisam, num trabalho de coordenação pastoral e evangelizadora, mostrar que os doentes não são seres passivos, mas comprometidos com o Corpo de Cristo.
É pena que, na mentalidade comum dos fiéis e até mesmo dos agentes de pastoral, o sacramento da unção dos enfermos ainda não tenha se desconectado suficientemente de sua relação com a morte. Este passo, no entanto, precisa ser dado.
Todos precisam ter muito claro que o sacramento da unção dos enfermos já não é mais nem sacramento que consagra a morte nem preparação imediata para a eternidade. Pelo contrário, é o sacramento que consagra uma situação de vida, ou seja, uma situação de doença, confiando ao doente a missão de completar, no próprio corpo, o que falta à paixão de Cristo.

A Pastoral da Saúde
A Pastoral da Saúde que representa a atividade desempenhada pela Igreja no Setor da Saúde, é expressão de sua missão e manifesta a ternura de Deus para com a humanidade que sofre. A Igreja, ao meditar a parábola do bom
samaritano (cf Lc 10, 25-37), entende que não é licito delegar o alivio do sofrimento apenas à medicina, mas é necessário ampliar o significado desta atividade humana.
No Brasil esta Pastoral conta com 80 mil agentes voluntários. Seu objetivo é promover, educar, prevenir, cuidar, recuperar, defender e celebrar a vida ou promover ações em prol da vida saudável e plena de todo o povo de Deus, tornando presente no mundo de hoje, a ação libertadora de Cristo na área da saúde. Sua atuação é em âmbito
nacional e de referência internacional.

Como as famílias podem colaborar para a saúde se difundir
A família ocupa o lugar primário na humanização da pessoa e da sociedade. Por isso é chamada a ser uma comunidade de saúde, a educar para viver bem, a promover o bem estar de seus membros e do ambiente que a cerca. É importante recuperar a família como colaboradora essencial no cuidado e no acompanhamento de seus membros. Vários dos condicionantes e determinantes da saúde dependem da adesão das famílias e da educação prática das crianças.
Seguem algumas propostas de ação concreta para esta esfera:
a) Incentivar o cuidado pleno aos extremos da vida (criança e idosos), buscando atendimento digno, humano e com qualidade nos serviços de saúde, nos três níveis de governo;
b) Garantir que a prevenção avance para além da informação. É necessário visar não só ao bem estar individual, mas também ao familiar e ao de todos, através de ações educativas abrangentes;
c) Buscar a sensibilização e a mobilização de familiares e amigos quanto à ações básicas de prevenção e promoção da saúde,como manter o cartão de vacinas atualizado;
d) Estimular a doção e a manutenção de padrões e estilos de vida saudáveis e a abolição de hábitos inadequados de vida. Até reeducação alimentar e incentivo à atividade física regular;
e) Estimular o uso dos serviços de saúde, de forma consciente, organizada e cuidadosa, visando à otimização de recursos públicos;
f) Estimular a disseminação do conceito de que a prevenção ao uso de drogas é de responsabilidade de todos, ou seja, pais, professores, empresários, líderes comunitários, sindicatos, igrejas e autoridades.
g) Incentivar e difundir programas de coleta seletiva e de reciclagem, no suporte a projetos de pesquisa na área ambiental e no estímulo de práticas sustentáveis, divulgadas em empresas, escolas e comunidades.
Fonte: Texto Base da Campanha da
Fraternidade 2012, CNBB, Brasília – DF.

· Marque neste quadro as boas atitudes da QUARESMA

SEG
TER
QUA
QUI
SEX
SAB
DOM


22/02
23/02

24/02
25/02
26/02
27/02

28/02
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02/03
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09/03
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12/03

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14/03
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19/03
20/03
21/03
22/03
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24/03
25/03

26/03
27/03
28/03
29/03
30/03
31/03
01/04

02/04
03/04
04/04
05/04
06/04
07/04
08/04
















2° Tema extra: Quaresma e Campanha da fraternidade
1. Objetivos:
Refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e
comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde.
(Objetivo Geral de CF-2012).
2. Conteúdo do Encontro: Tema e lema da Campanha da Fraternidade 2012.
3. Desenvolvimento do Tema:
- Fazer em conjunto com a classe o registro da semana –escrever em cada quadrinho uma atitude, uma boa ação
que deverá ser feita naquele dia, durante a quaresma.
- Utilizar uma das dinâmicas propostas no Apêndice no final da Apostila, conforme a idade.
- Para explicar sobre a fraternidade, a dignidade da pessoa humana e a cidadania, contar a história
A águia e a galinha.
Era uma vez um camponês que pegou um filhote de águia e o colocou no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas, embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros. Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista e, enquanto passeavam ele viu á águia e disse:
- Esse pássaro aí não é galinha, mas uma águia.
- De fato – disse o camponês. É águia, mas eu criei como galinha.
- Não – retrucou o naturalista. Ela é, e sempre será uma águia. Pois tem coração de águia. Esse coração a fará um dia voar às alturas.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra, então abra suas asas e voe! A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia.
E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente.
Por mais uma vez ele experimento e a águia voltou para junto das galinhas.
No dia seguinte, o naturalista pegou a águia e a levou para o alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto, na direção do sol e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida, mas o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, voar para o alto, a voar cada vez mais para o alto.
Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento... (Leonardo Boff)

Comentar a história:
- Como será que Deus nos criou?
- Somos águias ou galinhas?
- Ou será que somos as duas juntas?
- É possível viver a condição “galinha”, satisfatoriamente nos dias de hoje?
- Como a condição “águia” pode ajudar para termos mais qualidade de vida?
- Pense:

- Características que predominam em cada condição:
1. Galinha: alimentação, moradia, ir à escola, praticar esportes, hábitos de higiene, trabalho,
cuidado com o meio ambiente (mostrar figuras para ilustrar)
2. Águia: capacidade de amar, a busca por Deus, amor ao próximo, superar dificuldades, coragem
para arriscar, persistência, sinceridade, realizar a vocação, buscar a felicidade.
3. Reflexão: Observando a águia e a galinha, o que concluímos? Agimos, somos apenas como uma
delas? Ou as duas condições são essenciais para a realização humana?
4. Concluir: cada pessoa tem dentro de si uma águia. Busca as alturas, o sol; foi feita para grandes ideais e os grandes sentimentos. Muitas vezes, porém, fica presa a coisas como uma galinha ciscando no galinheiro. Não nascemos só para cuidar de comida, roupa... As duas condições são essenciais para a realização humana. Criados à imagem e semelhança de Deus, temos que buscar sempre a perfeição, a nossa conversão, mas sempre sabedores de nossa pequenez.
A cada ano a Campanha da Fraternidade faz importantes reflexões sobre alguma problemática que
aflige nossa sociedade.
Neste ano a CF nos convida a pensar na SAÚDE PÚBLICA. (mostrar o cartaz)
- Tema: Fraternidade e a Saúde Pública
- Lema: “Que a saúde se difunda sobre a Terra”.
- Ler Lc 10, 29-37 – A parábola do Bom Samaritano
- Comentar que o cartaz atualiza este encontro do Bom Samaritano com o doente que necessita de cuidado. A mão do profissional da saúde, segurando as mãos da pessoa doente, afasta a cultura da morte e visibiliza a acolhida entre irmãos (o próximo). A cruz recorda a salvação que Jesus Cristo nos conquistou. A alegria do encontro recorda aos profissionais da saúde que foram escolhidos para atualizarem a atitude do Bom Samaritano em relação aos enfermos, para possibilitar atendimento digno, para que a saúde se difunda sobre a Terra.
- Todos os seres humanos são irmãos porque são filhos de Deus. Ser irmão é ser fraterno. Como irmãos, precisam se ajudar uns aos outros. Isso é fraternidade.
- A Campanha da Fraternidade é um tempo para crescer na fé e sermos solidários com os irmãos.
Este ano a Campanha deseja sensibilizar a todos a dura realidade de irmãos e irmãs que não têm acesso à assistência de Saúde Pública condizente com suas necessidades e dignidade. É uma realidade que clama por ações transformadoras. A conversão pede que as estruturas de morte sejam transformadas.
- A Igreja, nessa quaresma, à luz da Palavra de Deus, deseja iluminar a dura realidade da Saúde Pública e levar os discípulos-missionários a serem consolo na doença, na dor, no sofrimento e na morte. E, ao mesmo tempo, exigir que os pobres tenham um atendimento digno em relação à saúde.
- O samaritano faz o papel de Jesus, movido pela compaixão diante de um acontecimento da vida, do dia a dia. O desafio para fazer o bem surge quando menos se espera. Jesus pede que olhemos para a realidade, para a vida. Com sua graça, vamos converter nossa vida procurando “Ter em nós os mesmos sentimentos que animavam Jesus”. (Fl 2,5).
- É hora de assumir compromisso, ver o que o texto nos leva a viver. O Evangelho de Lucas nos mostra que nem todos que conhecem a Bíblia são os que a praticam, são os melhores exemplos.
- Que compromisso vou assumir, qual gesto concreto essa parábola despertou em mim? Como vou ser “o próximo” de pessoas que precisam de ajuda?
4. Leitura utilizada: da própria apostila, da bíblia – Lc 10, 29-37
5. Ambientação: toalha, flores, bíblia, imagem, cartaz da Campanha da Fraternidade, figura de uma águia e de uma galinha.
6. Material utilizado: Apostila, bíblia, cartaz da CF/12, cartolina e folhas cortadas
7. Atividades: orientar as atividades da apostila
8. Momento de Oração: Rezar a oração da Campanha da Fraternidade (na apostila).

APROFUNDAMENTO PARFA O CATEQUISTA
Ler o Texto-Base da Campanha da Fraternidade – 2012 e participar das formações oferecidas pela
Diocese e pela ParóquiaI

Dinâmicas - PARA FALAR DE SAÚDE
- Apresentar duas rosas (ou outra flor) aos catequizandos, uma murcha, despetalando e outra bonita,
cheia de vida, saudável.
- Estas duas flores, nos mostram a doença e a saúde. Para vocês o que é saúde? ( as respostas vão girar
em torno de: não ter doença, dor, estar forte etc).
- Completar o conceito de saúde que vai além da ausência de doenças:
- “Saúde é um processo harmonioso de bem estar físico, psíquico, social e espiritual, e não apenas a
ausência de doença, processo que capacita o ser humano a cumprir a missão que Deus lhe destinou,
de acordo com a etapa e a condição de vida em que se encontre.”.
- “A vida saudável requer harmonia entre corpo e espírito, entre pessoa e ambiente, entre
personalidade e responsabilidade”.
- Se fôssemos escolher uma destas flores para oferecer a alguém, qual seria? A bonita, claro! Não
oferecemos aquilo que julgamos que não agrada. Não nos doamos, se não gostamos de nós mesmos.
- Deus criou o homem e a mulher à sua imagem, deu-nos dignidade de filhos, de pessoa humana com
capacidade de amar. É ponto de partida para amar, descobrir o próprio valor, viver a dignidade e
proclamá-la a toda pessoa. Esta é a força capaz de estabelecer relacionamentos fraternos, solidários,
que a CF nos propõe. Ela quer suscitar o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos
enfermos e mobilizar por melhorias no sistema público de saúde.

ORAÇÃO DOS BONS PROPÓSITOS
- Distribuir aos catequizandos, saches de açúcar (ou providenciar um açucareiro com uma colherinha).
- Dispor de um recipiente com água, outro com gelo, suco em pó ou um copo de concentrado.
- Em clima de celebração e oração, lembrar aos catequizandos que podemos fazer um mundo melhor:
“remediar”, com bons propósitos, as situações de sofrimento, dor, doença, mal estar. Para isso peçamos
a Jesus que nos ajude a modificar nosso comportamento e nossas ações em prol da nossa saúde.
- À medida que cada um for fazendo seu “propósito”, pedir que coloque seu “ingrediente” na jarra que
está sobre a mesa. Os propósitos devem se manifestados em voz alta, como orações. Por exemplo:
- “Jesus dê-me forças para controlar a vontade de comer doces, chocolates, refrigerantes em
excesso.”
- “Jesus ajude-me a dominar a preguiça e fazer mais exercícios físicos.”
- “Jesus fortaleça-me para não cair na tentação de colocar em risco minha saúde, colocando-me em
situações de risco: drogas, álcool, brincar com fogo, objetos cortantes, etc.”
- Criar mais situações como: expor-se ao frio sem agasalho; não escovar os dentes; ver TV em excesso;
usar em demasia a internet, o telefone celular; jogar demais videogame; dormir muito tarde, etc.
- Depois que todos colocarem na jarra suas “orações”, acrescentar a água, mexer o suco e distribuir um
copo para cada um.

DINÂMICA: “SEGURA...NÃO DEIXA CAIR!”
- Formar um círculo com os catequizandos: distribuir para cada um uma papeleta em que esteja escrito
um dos “males” (doenças), relacionados abaixo. Pedir para não contarem uns aos outros o que está
escrito no papel. A papeleta ‘gripe’ deve ser repetida cinco ou mais vezes, dependendo do número de
participantes (colocá-la para um terço das pessoas).
- Os participantes engancham os braços uns nos outros, formando uma espécie de corrente, evitando
que alguém caia.
- No meio do círculo fica o “doutor”, a pessoa que vai conduzir a brincadeira. O “médico” lê um dos
diagnósticos (sugestões abaixo). A pessoa que estiver com a “doença” correspondente amolece o corpo
para cair, como se fosse um desmaio. As duas pessoas que estão ao seu lado, a seguram para não deixá-
la cair. Se a pessoa cair, ela morre...
- Depois de ser amparada, a pessoa ‘doente’ volta o corpo ao normal. Assim o médico vai lendo os
diagnósticos até chegar a doenças de maior incidência, por exemplo, a gripe ou a dengue. Como há
várias pessoas com esta “doença”, muita gente vai “cair” ao mesmo tempo e o círculo vai se
desmantelar. Torna-se difícil segurar, portanto é preciso envolver mais pessoas, organizar toda a
sociedade. Ao final, estabelecer uma ligação entre o que ocorreu no círculo com o que está
acontecendo com a saúde pública.
- Após a execução da dinâmica, deixar que os participantes falem sobre o que sentiram.
- Como se sentiram ao serem taxados de “doentes”? Como viram a doença que cada um recebeu?
- Comentar da importância de ter alguém que segure e dê apoio num momento em que tudo parece que
vai desmoronar, cair.
- Como foi estar atento ao outro, cuidar do problema do outro?
- Como é a dificuldade de apoiar, quando há grande o número de doentes? Salientar a importância da
prevenção, de não deixar a doença se espalhar, dos cuidados com o corpo e o ambiente.
- Concluir falando da importância da presença, da solidariedade, da compaixão junto àqueles que sofrem.

DOENÇAS:
Gripe, doenças do pulmão, dengue, hipertensão, diabetes, problemas renais, anemia, obesidade,
colesterol alto, dependência química (drogas), alergia, dores de ouvido e cabeça, gengivite, cáries e placas
nos dentes. (Podem ser acrescentadas outras doenças com os respectivos diagnósticos).
DIAGNÓSTICOS:
- Exposição ao ar frio (mudanças climáticas) e contato com pessoas doentes, não lavar as mãos. (gripe)
- Poluição do ar contato com fumantes ou fumar. (doenças do pulmão)
- Falta de cuidado com os quintais e os vãos de plantas, deixando água parada. Falta de higiene. (dengue)
- A pessoa não cuida da alimentação, ingere alimentos gordurosos e não saudáveis, não pratica
exercícios físicos. (hipertensão)
- Há pessoas diabéticas em sua família, mas a pessoa nunca fez exames preventivos. Não se alimenta
com alimentos saudáveis. Consome doces em excesso. (diabetes)
- A pessoa não toma água várias vezes ao dia. Não cuida da alimentação. Ingere muito sal. (problemas renais)
- Faltam em sua alimentação frutas, verduras e outros alimentos saudáveis. (anemia) Consome alimentos muito calóricos, tipo salgadinhos (chips), refrigerante. Não faz exercícios físicos. (obesidade)
- Não se alimenta corretamente, abusa de alimentos gordurosos e de doces. (colesterol alto)
- A pessoa deixou-se levar por falsos amigos e acabou experimentando drogas. (dependência química)
- A pessoa se expõe ao ar poluído. Freqüenta ambientes poluídos, sujos, com muita poeira. Consome
alimentos contaminados. Não cuida devidamente da higiene pessoa. (alergia)
- A pessoa ouve música em volume demasiadamente alto, freqüenta ambientes com poluição sonora.
(dores de ouvido e de cabeça)
- A pessoa não escova os dentes. Consome doces exageradamente, sem fazer a adequada higiene
bucal. (gengivite, placas bacterianas, cárie)


UM OLHAR SOBRE A REALIDADE
MATERIAL: uma folha de cartolina, desenho do contorno de uma grande mão, pintado de marrom,
que servirá para ser a raiz e o tronco da árvore / fita crepe ou cola / várias tesouras / folhas em branco
para todos / lápis de cor verde e amarelo (para pintar folhas).
Distribuir, para cada um, uma folha de papel em branco e lápis de cor.
Pedir para desenhar o contorno de uma das mãos com os dedos ligeiramente abertos, pintar de verde
e recortar.
Pedir que coloquem, num canto, o próprio nome e que, no meio da mão desenhada, escrevam: SAÚDE.
Após a confecção das mãos, o catequista apresentará ao grupo o desenho do contorno da grande mão
(como se fosse a raiz de uma árvore) e pergunta:
De quem pode ser essa mão? (deixar a pergunta no ar).
Quando estudamos os povos, desde as mais antigas civilizações, encontramos sempre o assunto
saúde e doença, misturado com religião. Deuses, demônios, maus espíritos, magia... (TB, 09) aparecem com
explicação para a dor, a morte, os sofrimentos de modo geral. Por exemplo, no caso dos indígenas
brasileiros, quem era o “médico” da tribo? O pajé.
E nós? O que pensamos sobre a existência do mal, da doença? São castigo de Deus? Ele é o culpado?
(deixar que falem, discutam, sem responder diretamente às indagações).
Então, nossas mãos não podem fazer nada? O que será que depende de nós?
Em que os povos da Bíblia acreditavam? Vamos descobrir, pesquisando na Bíblia.: Dt 28, 1-2; Dt 28,
15-20; 2Cr 16, 7; 2Cr 16, 12-13.
Após a leitura, concluir com rápidas palavras. O livro do Deuteronômio apresenta saúde como bênção
e doença como maldição, devido ao pecado, ao afastamento de Deus. Nas Crônicas, todos eram
dependentes do Senhor. Procurar ajuda de um médio em lugar de Deus, era derrota na guerra e morte
certa. Como em Deuteronômio, a Bíblia aqui nos fala de castigo de Deus.
Vamos ler no livro de Eclesiástico, como instrui sobre saúde e doença – Eclo 38, 1-15 – Este texto
realça a importância da saúde, de se ter os meios para que a saúde se difunda sobre a terra, que é o nosso
lema nesta Campanha da Fraternidade. Mas logo a seguir, pede que se recorra ao Senhor e evite o pecado.
Vimos a força, o peso do pecado em todas essas leituras. Mas será que Jesus mostrou o outro lado da
moeda, o outro lado dessa mão? Como Ele viu a doença?
Na cartolina com a mão marrom desenhada, formar uma árvore, tendo essa mão como raiz. (modelo
abaixo)
Cada catequizando coloca a mão que desenhou e recortou, formando as folhas da árvore, conforme
uma sequência pré- determinada. Deus nos criou por amor para sermos felizes. Tudo que Ele fez mostra quem Ele é. Mas nossos primeiros pais recusaram a amizade com o Pai Criador e, pela desobediência, o pecado entrou na vida das pessoas. Com o pecado veio a dor, a morte. Deus, em sua infinita bondade, enviou seu Filho Jesus para
salvar a humanidade. Ao morrer na cruz, Ele funda a igreja para continuar a oferecer a salvação. A Igreja
somos nós, todos os batizados. Formamos o Corpo de Cristo. Jesus não tem outras mãos, a não ser as
nossas, para construir o mundo como Deus quer. E Deus não quer sofrimento. O que podemos levar aos
outros com nossas mãos? Como podemos agir em prol da saúde?
Orientar os catequizandos para pensar num gesto concreto: visitar um doente, consolar um amigo que sofre, fazer doação de medicamentos, alimentos, fraldas, ouvir um idoso em suas aflições, rezar pelos que sofrem.
Ao som de uma música (da CF-2012 ou outra), colar na cartolina as mãos que confeccionaram, como se fossem folhas e galhos da árvore. Ao terminar todos juntos dão as mãos e pedem: “QUE A SAÚDE SE DIFUNDA SOBRE A TERRA!”

Modelo da árvore: podem ser escrito, na “raiz-tronco”, os nomes dos santos que dedicaram suas vidas ao atendimento e ao conforto dos doentes: São Camilo, São João de Deus, Santa Paulina, Beata Ir. Dulce, São Galvão (cf. TB, 221)


Fonte: http://animacaosjc.com.br

Missa: A autoridade de Jesus

4º Domingo do Tempo Comum: Marcos 1,21-28
Por: Solange do Nascimento e Gisella Parreira Batista


Solange Nascimento – é autora da Missa com as Crianças e co-autora dos livros Jesus e as crianças. Sua formação acadêmica perfaz Pedagogia, Letras e Direito. É pós-graduada em Metodologia do Ensino Superior pelo UNIFOR-MG.


Acolhida - Boa noite queridas crianças, boa noite a todos aqui presentes.

Hoje temos uma missão muito importante. Jesus nos chama a sermos mais persuasivos, a seguirmos seus exemplos, a termos autoridade ao falarmos e converter-nos ainda mais em suas palavras.

Mas , o que será mesmo ser persuasivo, ter autoridade? Já sei, vou fazer aqui uma demonstração de como ser persuasivo, de como convencer uma pessoa a acreditar que aquilo que eu estou falando é que é bom, querem ver?

Aqui eu tenho esse creme. VOU CHAMAR ALGUÉM AQUI nos bancos pra vir fazer uma propaganda sobre esse produto. (chamar alguém e pedir que tente vender aquele produto, mas não dê informações do produto a ela )

Agora que vocês ouviram a propaganda desse produto, eu vou fazer a minha propaganda e depois vamos ver quem conseguiu vender melhor esse produto, ou melhor, convenceu , está bem?

(falar com convicção e conhecimento de causa sobre o produto, vende-lo da melhor forma possível, grande propaganda).

E agora, crianças? Quem vendeu melhor esse produto? Por que você achou que eu fui melhor. Será que é por que eu conhecia melhor o produto? Por isso eu falei assim, com autoridade, com conhecimento, sabedora do que eu estava vendendo?

É isso crianças, Jesus nos pede que conheçamos melhor a ele, aos seus ensinamentos, para que possamos falar aos outros e que os outros aprendam e ajam diante de tudo que foi falado. Mas para isso precisamos acreditar, precisamos estudar sua palavra e também nos tornarmos conhecedores de sua palavra e difusores dela pra todas as pessoas.

Vamos ficar de pé e com alegria iniciar nossa celebração, cantando.

Ato penitencial – Hoje crianças Jesus vem nos dizer sobre como podemos dominar o mal em nossa vida , porque, muitas vezes ,ele vem disfarçado , um vendedor de ilusões , oferecendo mil coisas a nós para ganhar nossa vida ... tem uma historinha interessante nesse sentido : deixa eu resumir para vocês:

Certa vez, a rainha de Sabá recebeu uma importante visita em seu palácio: o rei Salomão, considerado na época o homem mais sábio do mundo. A rainha lhe propôs uma espécie de enigma: conduziu-o até um dos aposentos de seu palácio, onde artesãos admiráveis haviam enchido o espaço com flores artificiais. Era como se, num prado maravilhoso, flores das mais variadas espécies e dos mais diferentes aromas oscilassem suavemente ao sabor de uma brisa.

A rainha lhe disse: "Uma dessas flores, e apenas uma, é verdadeira. Pode me dizer qual delas?"

Salomão olhou atentamente, lançou mão de todos os recursos de sua sensibilidade, mas não conseguiu apontar a flor natural. Então disse à rainha: "Posso abrir uma janela?" Com a permissão, ele abriu, e eis que uma abelha entrou e pousou na única flor que era verdadeira.

Frequentemente acontece de o tentador nos colocar em um dilema, a fim de nos pegar para si. Nessa hora, é só nós rezarmos que Deus entra e encontramos a solução, como Salomão encontrou. Mas pode acontecer de nos deixarmos enganar pelas forças do mal ,porque ele sempre está nos desafiando a perder a fé , a nos consideramos burros diante de uma situação e encontrarmos com ele no pecado da sedução . È nesse momento que devemos ser como Salomão ,sábio e coerente , pedir perdão a Deus porque nos deixamos cair na tentação , mas pedir a ele que nos livre de todo mal , amém

Vamos todos cantar pedindo perdão ?

Leitura – Ouvir a leitura com entusiasmo é estar sintonizado com Deus , é dar a Ele o nosso coração fazendo com que seja mensageiro convicto e cheio de fé de sua palavra . Ouçamos com atenção a leitura.

Aclamação _ Neste evangelho Jesus ensina como evangelizar através de novos métodos e com renovado ardor missionário. O novo método de evangelização é falar com o coração, é lutar por justiça e paz, é viver a partilha e a fraternidade. Ardor missionário significa viver o evangelho, viver o amor.

Ofertório – Jesus hoje expulsou da vida de um homem um espírito mau , que agia, para ferir , para impor o pecado , para revelar a mentira , a dor e a falsidade que queria destrui-lo . Hoje vivemos tempos difíceis também , porque vivemos numa sociedade muito preocupada consigo mesma , um produto de egoísmo com muita ação do mal no meio dela.

Mas aqui vocês são crianças , são frutos doces do amor de Deus e , por isso , podem mudar todas as coisas ... nesse sentido queremos hoje oferecer ao Senhor , os maiores dons que uma criança tem e que devemos cultivar por toda a vida , independente do nosos tamanho , pois elas nos ensinam a ser melhores e fazermos desse mundo um mundo mais justo e fraterno.

Oferecemos nessa boneca a ternura e a doçura , encontrada no olhar de uma criança ,pois ela não foi atingida pelo pecado ,está limpa , por isso queremos estar limpos pra nosso Deus, livres de todo espírito mau e abraçados pelo perdão

Oferecemos nesse carrinho , sinal da corrida contra O PECADO, querendo nos livrar dele E DA CHEGADA que queremos ter com o céu um dia , nesse sentido vamos conhecer bem o caminho do Senhor e nunca nos desviar dele

Oferecemos, Senhor ,a bola , que mostra a intensidade do nosso amor , a beleza das cores que giram no olhar de cada criança , trazendo a esperança para esse mundo , que ele seja um mundo de paz , de alegria e fraternidade e que sejam esses os valores que rolem de mão em mão, que se lancem por toda a parte do mundo inteiro .

Trazemos o pião, que roda e gira e que tudo pode mudar , para que assim possamos também mudar se estivermos em lados opostos , se caminhamos contra a fé e não nos colocamos de pé ,com louvor , diante de suas palavras e ações , sinal de nossa conversão pessoal

Oferecemos o som digital dos novos tempos , na geração que respira tecnologia , para que assim possamos também nos atualizar na fé e que ela renda valores para toda nossa vida e alcance todas as comunidades e redes em nome do amor que depositamos em ti e que queremos propagar .

Junto ao pão e ao vinho , Senhor , nos colocamos aqui , com os valores infantis , sendo compromissados a nos tornar cada mais voltados para seus ensinamentos e também formadores de nossos discípulos que contemplem suas palavras ,mantendo-nos firmes na nossa fé , Amém .

Comunhão - Palavra de Deus é vida e toda fez que comungamos a Ele , recebemos a força de expulsar o mal da nossa vida e nos livrarmos de nossos pecados, nos colocarmos firmes diante de Deus. Com o coração voltado para receber a grande benção que é o Senhor na eucaristia , vamos ao seu encontro cantando .

Ação de graças – Hoje ouvimos seriamente as palavras de Jesus, ele expulsou o mal da vida de muitos homens que se comprometeram a viver suas palavras e deu a oportunidade para receberem o céu como presente . Nós, crianças, estamos expostas a ação do mal a todo o momento , a todo momento sofremos uma tentação que quer nos tirar do caminho , se realmente somos filhos tão amados de Deus , se estamos aqui diante Dele e dizemos batendo no peito que o amamos , vamos fazer uma pequena reflexão diante de tudo que ouvimos hoje ?

“Resta-nos, então, perceber que Jesus tinha autoridade porque não só ensinava, mas agia. A nossa autoridade nos vem do nosso testemunho, da nossa firmeza e convicção. – Qual a diferença entre falar e agir? – Você é uma pessoa que tem autoridade ao falar? – As pessoas lhe dão crédito? – Você tem agido da mesma forma como você ensina aos outros a agir? – Quais as obras que Jesus tem realizado em você e na sua família?- Você também espalha a fama de Jesus contando as coisas boas que Ele já lhe fez?”
Amém.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/missa/layout.htm

Meu Aniversário - 28/01



O dia do nosso aniversário é sempre um momento especial, para agradecer a Deus pela vida, pelos familiares e amigos, e eu fiquei imensamente feliz porque recebi este cartão da minha amiga Celina, da IAM Portugal, quero dizer muito obrigada pelo carinho e que Deus te abençoe sempre.

Um grande abraço

Cris Rover

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2012



TEMA: "Fraternidade e saúde pública",
LEMA: "Que a saúde se difunda sobre a terra!" (Cf. Eclo, 38,8).


ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Senhor Deus de amor,
Pai de bondade,
nós vos louvamos e agradecemos
pelo dom da vida,
pelo amor com que cuidais de toda a criação.

Vosso Filho Jesus Cristo,
em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos
e de todos os sofredores,
sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude.

Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito.
Guiai a vossa Igreja, para que ela, pela conversão
se faça sempre mais, solidária às dores e enfermidades do povo,
e que a saúde se difunda sobre a terra.
Amém.

Todos os anos a Campanha da Fraternidade traz temas que merecem serem discutidos e afetam a população em geral. Já há alguns anos a Campanha é aberta a participação de todas as religiões cristãs, com isso sua abrangência fica muito maior.
A campanha, 2012, escolheu o tema: Fraternidade e Saúde pública. Esse assunto é de interesse de todos os brasileiros, pois a saúde tem sido muito mal tratada pelos governos de todas as esferas e a população sobre para conseguir um atendimento, isso quando consegue.
A Campanha da Fraternidade de 2012 é um evento organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O lema da campanha é um versículo do livro do Eclesiástico: Que a saúde se difunda sobre a terra! (Eclo 38,8). A exemplo das campanhas anteriores, o evento terá início na quarta-feira de cinzas e se estenderá por todo o período da quaresma.
O objetivo geral dessa campanha será Promover ampla discussão sobre a realidade da saúde no Brasil e das políticas públicas da área, para contribuir na qualificação, no fortalecimento e na consolidação do SUS, em vista da melhoria da qualidade dos serviços, do acesso e da vida da população.

Fonte:http://jardineirosdegente.blogspot.com/

“Estrelas Missionárias aqui vêm cantar…IAM Portugal



Publicado em 22/01/2012
… Dar as boas festas e bom ano desejar!”



À semelhança de anos anteriores, também este ano andamos pelas ruas da freguesia de Pinheiro da Bemposta a cantar as janeiras e a desejar um bom ano aos pinheirenses. Todos nos receberam com um sorriso de satisfação e nos deram donativos para a Obra da Santa Infância. Angariamos 92,83€. Obrigado a todos os que colaboraram!



Gostei de ir cantar as janeiras…
… porque estivemos em grupo e diverti-me muito. Foi uma boa experiência porque foi a 1ª vez que fui cantar as janeiras. Mafalda Jesus

… porque fomos cantar a casa das pessoas em troca de dinheiro que favorece a Obra da Infância Missionária. Bruno Costa

… porque foi muito divertido e interessante. Rui Esteves

domingo, 22 de janeiro de 2012

Liturgia 22/01/2012 Pescadores de homens

Comum 1203: Pescadores de homens

A Liturgia continua o tema do Chamado.
A RESPOSTA do homem passa por um caminho
de conversão pessoal e de identificação com Jesus.

Na 1ª Leitura, temos o envio do Profeta Jonas para pregar a conversão aos habitantes de Nínive. (Jn 3,1-5.10)

A disponibilidade dos ninivitas em escutar os apelos de Deus
e em percorrer um caminho imediato de conversão
constitui um modelo de resposta adequada ao chamamento de Deus.

Na 2ª Leitura, Paulo convida os cristãos a terem consciência
de que as realidades e valores deste mundo são passageiros
e não devem ser absolutizados. (1Cor 7,29-31)
Deus convida os cristãos, em marcha pela história, a darem prioridade
aos valores eternos, a converter-se aos valores do "Reino".

No Evangelho, Jesus convida os primeiros discípulos
a integrarem a sua comunidade. (Mc 1,14-20)

O texto apresenta Jesus no início de sua vida pública,
em povoados afastados e desconhecidos da Galiléia, meia pagã
É o resumo de toda a sua mensagem:

+ Uma Afirmação:
"O tempo já se completou… o Reino de Deus está próximo…"
Reino de Deus resume a esperança de Israel num mundo novo
de Paz e de abundância, preparado por Deus ao seu Povo.
Era um fato esperado há muito tempo pelo Povo de Deus.
Agora o tempo da espera acabou. O Reino de Deus já chegou,
ele já está presente, as promessas estão se realizando.

+ Duas Condições para participar desse Reino:
Convertei-vos… e crede no evangelho…"

- Converter-se não quer dizer mudar de religião.
Quer dizer mudar a mente e o coração, reformular os valores da vida,
para que Deus ocupe nela sempre o primeiro lugar.
É rever e remover em nós tudo aquilo
que nos afasta de Deus e dos irmãos…
* Quem precisa de conversão? Só os outros?

- Crer no evangelho não quer dizer apenas conhecer
o que está escrito num livro.
Quer dizer aceitar Cristo e todos os valores que ele propõe para a nossa vida. É escutar a sua palavra e conformar a nossa vida aos seus mandamentos,
que se resumem num só: O amor a Deus e ao próximo.
* E nós vivemos o espírito do Evangelho?
+ Um Convite: Para continuar e completar esse Reino,
Cristo convida os primeiros quatro apóstolos e... hoje a todos nós:
"Vinde comigo… farei de vós PESCADORES DE HOMENS".

- Escolhe pessoas ignorantes, pobres, desconhecidas, grosseiras…
Pareceria mais lógico, que a escolha recaísse sobre os sacerdotes
de Jerusalém, sobre os fariseus e escribas, profundos conhecedores da Bíblia.
E, no entanto, não… a escolha foi outra! Por que?
- Deus não aparece na imponência dos fatos ou das pessoas,
mas na humildade, na simplicidade, onde geralmente existe mais fé…
Primeiramente ESTAR com ele e depois EVANGELIZAR em seu nome...

+ O Chamado continua hoje:
Cada um de nós recebeu e recebe continuamente
esse chamado à conversão e a seguir Jesus.
O texto é um Modelo de toda vocação cristã:

- É sempre uma iniciativa de Jesus dirigida a pessoas "normais".
Não aconteceu enquanto estavam rezando ou fazendo algo de extraordinário,
mas enquanto estavam simplesmente exercendo a sua profissão.
- É sempre é radical e incondicional:
O "Reino" deve ser um valor fundamental, a prioridade,
o principal objetivo do discípulo para seguir Jesus
e para se integrar à comunidade do Reino.
- É um chamamento para aderir à pessoa de Jesus,
para fazer com Ele uma experiência de vida,
para aprender com Ele a ser uma pessoa nova
que vive no amor a Deus e aos irmãos.
- Exige uma resposta imediata, desapego e fidelidade.

Esse chamamento é uma missão especial no mundo e na Igreja,
confiada a todas as pessoas.
Todos os batizados são chamados a ser discípulos de Jesus,
a "converter-se", a "acreditar no Evangelho",
a seguir Jesus nesse caminho de amor e de dom da vida.

Cristo continua dirigindo ainda HOJE o mesmo apelo:
"Vinde após mim, farei de vocês pescadores de homens…"
Se tivermos medo, se nos sentirmos incapazes para tanto,
olhemos esses pescadores da galiléia… pobres e ignorantes,
mas com uma generosidade sem limites…
Largaram tudo e seguiram a Jesus…

A nós também, ele continua exigindo as mesmas condições,
para poder segui-lo: "Convertei-vos e crede no evangelho…"

Quando percebemos o chamado de Jesus para segui-lo,
o que tivemos de abandonar, que laços tivemos de romper?

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 22.01.2012

Fonte: http://www.buscandonovasaguas.com/

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O Dado do Amor de Chiara Lubich


Amar que significa estar a serviço. Esta arte tem 6 pontos fundamentais, segundo o Evangelho.


1- Amar a todos. Não fazer nenhum tipo de distinção, que o nosso julgamento humano possa sugerir.
2- Reconhecer a presença de Deus em todos.
3- Amar como a si mesmo. Fazer aos outros o que gostaríamos que fosse feito a nós. Colocar-se no lugar do outro.
4- Usar a tática do apóstolo Paulo: Fazer-se Um com todos. Chorar com quem chora e alegrar-se com quem se alegra.
5- Amar por primeiro. Tomar sempre a iniciativa no amor. Não pretender nem esperar nada dos outros.
6- Amar o inimigo. Esse é o ponto mais difícil, porém sem ele o nosso amor não é de natureza divina.

Primeiro eu jogo e depois procuro viver a frase que saiu.

Eu coloquei o dado do amor numa sacola e um caderno, em cada encontro é sorteada uma criança que vai levar pra casa e ela vai anotar no caderno, cada dia vai jogar o dado e vai vivenciar a frase que foi sorteada e devolve no próximo encontro do grupo.
Depois relata para o grupo como foi viver a semana com o Dado do Amor.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

domingo, 1 de janeiro de 2012

Festa de Santa Maria, Mãe de Deus

Festa de Santa Maria, Mãe de Deus
Por: Padre Wagner Augusto Portugal


"Hoje surgiu a luz para o mundo: o Senhor nasceu para nós. Ele será chamado admirável, Deus, príncipe da paz, Pai do mundo novo, e o seu reino não terá fim"(cf. Is 9,2.6; Lc 1,33).

A solenidade da Bem Aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa, é a primeira festa Mariana que apareceu na Santa Igreja do Ocidente, a nossa Igreja, a única de Jesus Cristo. É a linda celebração da vida. A vida que nasce do ventre abençoado da mulher. Por isso celebramos a Mãe de todos os homens e mulheres, a Virgem Maria.

Iniciamos o ano civil, dentro das festividades de Natal, da chamada oitava de Natal, para relembrar o nascimento de Jesus, o Filho de Deus. Assim, esta festa faz parte de todo o ciclo do nascimento do Redentor do Gênero humano, em que Jesus nasceu de Maria e ela começou a fazer parte de um povo e constituiu o centro da história. Maria nos une a Deus e às pessoas, os homens e mulheres, de boa vontade. Uma religião como a nossa se ufana da festa de hoje, porque tudo que pedimos ao Filho por intermédio de sua piíssima Mãe Cristo nos atende. É o “SIM” de Maria que ecoou durante os dias natalinos, misturado à alegria incontida do Magnificat pelo fato de Deus “ter feitos grandes coisas” em Maria, criatura humana, que recebera, em previsão à maternidade divina, todas as graças disponíveis desde sua conceição imaculada.

Meus irmãos,

Cantamos na festa de hoje a antiguíssima antífona que entoa: “Salve Sancta Parens”. Trata-se da participação da Virgem Maria no Mistério da Encarnação.

A liturgia da circuncisão de Jesus, ocorrida no oitavo dia do nascimento, conforme a lei judaica está em relevo no dia de hoje. Lucas ensina, no Santo Evangelho(cf. Lc 2,16-21), a perfeita sintonia entre a maternidade de Maria e a festa de hoje, confirmando o amor de Mãe para com seu povo em seu filho Jesus. Junto com José, Maria cuida do filho e com carinho vive o mistério que se vai manifestando paulatinamente nos acontecimentos da vida.

Maria guardava no seu coração as maravilhas do amor de Deus e daqueles que viram seu Filho. Todos são testemunhas da graça de Deus porque é a revelação do amor e compaixão para com seu povo. Basta acreditar como a Mãe de Deus acreditou e viveu o mistério da encarnação.

Irmãos,

A primeira leitura(cf. Nm 6,22-27) é uma fórmula de bênção: o povo do Antigo Testamento gostava muito de receber bênçãos: “Que Deus te abençoe”, que o “Senhor vos acompanhe”(cf. Números 6,24-25). O rosto de Deus exprime a presença divina e o seu desejo de instaurar uma aliança, uma comunhão com as criaturas. Tantas vezes Deus tentou fazer esta aliança. Mas a criatura humana sempre a frustou. Agora fará uma aliança certa e definitiva, tendo como garante o seu próprio filho, nascido de Maria de Nazaré. O rosto de Deus assume face humana e um nome: Jesus. São pedidos a Deus para que ele nos conceda algo de que precisamos. E neste início de ano é muito atual esta petição, para que possamos pedir um novo tempo para o sofrido povo brasileiro, um tempo de união nacional, para que seja construída e edificada uma política pública de superação da miséria e da fome, com projetos que não dêem apenas comida ao povo, mas dêem oportunidade de construir uma vida com dignidade e com trabalho sério, bem remunerado e com acesso a todos os benefícios da vida moderna, como saúde, educação, lazer e segurança pública. Um tempo eleitoral e político em que sejam superadas todas as formas de corrupção e de desvio do dinheiro público. Que tenhamos um tempo renovado de investimento nas áreas sociais, nas áreas de infra-estrutura, com o reconstrução as autopistas e com melhores condições e emprego, renda e lazer ao povo brasileiro.

Caros fiéis,

Na segunda leitura(Gl 4,4-7) Cristo veio para nos tornar livres, veio “sob a lei” passageira do Antigo Testamento, para nos libertar dela. O Filho de Deus tornou-se nosso irmão, nele temos o Espírito do Pai. Comemorando esta vinda de Cristo, pensamos especialmente na mulher que o integrou em nossa comunidade.

Irmãos,

A liturgia de hoje nos conclama a construirmos aqui e agora nas palavras de Paulo VI “A civilização do amor”. Só temos amor se construímos a paz. Cada um dos que participam do Mistério da Eucaristia devem ascender em seus corações a paz, “shalom”, para que seja, nas famílias, na paróquia, na cidade e na Arquidiocese edificada uma vida de conforto e bem querer em nosso Senhor e Salvador, Deus Menino, que encarnou para que a redenção seja anunciada a todos os povos.

Por isso, meus amigos, os pastores foram até Belém e encontrar Jesus do modo em que lhes fora revelado em sonho: “deitado numa manjedoura”, ou seja, o rei dos reis, nasceu pobre, como os pobres, se fez um de nós. O Salvador veio humilde para o mundo, com uma específica missão de anunciar a paz e sedimentar à justiça que abraça a realização das promessas das bem-aventuranças aqui e agora.

Assim se pode entoar o cântico que encanta nossos corações: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens e mulheres de boa vontade”. Aqui reside a mensagem de paz, de construção da paz entre todos nós.

Do encontro da passagem bíblica vem o nosso encantamento: tanto os pastores, como os pais do Deus Menino, se abrem ao sorriso, a alegria, ao sono tranqüilo e a esperança que todos são contaminados e que deve contaminar a cada um de nós.

O nosso encontro com Jesus transforma as pessoas, ou deveria transformar nossos corações. O encontro gera a alegria e o encantamento, impulsionado para o anúncio porque essa alegria enche os nossos corações, porque “O novo nome da Paz é Justiça” nas palavras de Paulo VI, de perene memória.

Amigos,

Resumindo, o Mistério da Celebração de hoje, é o seguinte: Maria deu Jesus a humanidade, como um presente precioso de Deus, de um modo muito concreto, através do nascimento de uma mulher no seio de um povo com seus costumes e as suas leis, povo sobre o qual Deus deixa brilhar a sua face, povo-testemunha de um Deus que dá sua bênção para toda a humanidade através de Jesus, nascido de mulher.

Por isso todos nós somos convidados a entender a dimensão humana e divina de Jesus que veio nos dar vida nova. Dizer que Maria é Mãe de Deus é uma afirmação que exalta e engrandece a nossa Mãe querida, sobretudo por colocar Deus ao nosso alcance. Ele está próximo de nós, mas é preciso que emprestemos alegre e esforçadamente nossas mãos, nossa mente e o nosso coração, como fez Maria.

Assim, o centro da Missa da hoje é a Paz que vêm de Deus. A paz que é a plenitude de todos os dons do Senhor, a realização do mistério da salvação. Jesus, nascido de Maria Virgem, é a plenitude de todos os dons. Por isso mesmo é chamado de “nossa paz”(cf. Ef 2,14). Os anjos cantaram o nascimento de Jesus e o anunciaram aos pastores, proclamando, por conseguinte, um tempo de Paz: “Paz na terra aos homens amados por Deus”(cf. Lc 2,14). Paz que gera amor, como o amor de Deus por nós que mandou o seu Filho, unicamente por amor, para que nós pudéssemos ser associados à vida eterna.

Paz, amor, encarnação, redenção, eventos todos estes íntimos. Se a missão da Igreja de Cristo é testemunhar o Senhor Jesus, ao testemunhá-lo ao mundo, a Igreja proclama solenemente o Evangelho da Paz, porque Cristo é o principal arauto da paz eterna, da paz que é amor, acolhida do diferente e persistente misericórdia. Ao celebrarmos, portanto, Maria Santíssima, a Rainha da PAZ, mãe da Paz, celebramos a paz que Cristo nos deixou(cf. Jo 14,27) e devemos anunciar ao mundo que a Paz somente será possível na cultura da vida que é buscada no Senhor. A presteza em buscar o Senhor, à vontade de servi-lo faz parte da amizade. Vimos que “buscar o rosto do Senhor” tem o sentido de querer participar do círculo de seus amigos íntimos, como Maria e José participaram. Todos somos chamados à amizade com Deus(cf. Jo 15,15), mas ela somente é possível, se apressarmos nossos passos para encontrá-Lo e, encontrando-o, abrirmos nosso coração no sentido de receber a sua graça e doar a nossa fidelidade. Em tudo o que celebramos, neste dia da Paz, busquemos em Maria o alento para glorificar as Maravilhas de Deus, porque para quem tem paz, podemos cantar com a Virgem: “A minha alma engrandece ao Senhor e exulta o meu Espírito em Deus meu Salvador”.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/liturgia/2012/12.htm